São Paulo, quarta-feira, 25 de outubro de 2006

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Jogo mostra violência na escola

Bully tem na humilhação escrachada o meio para ser popular no colégio

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem acredita que o colégio pode ser o pior lugar do mundo encontrará no game Bully a válvula de escape para quebrar todas as regras das instituições de educação. No jogo exclusivo para o PlayStation 2, disponível nos EUA desde a semana passada, o malvado Jimmy Hopkins, 15, foi matriculado contra a sua vontade no pior internato norte-americano e terá de se adaptar à rotina de violência e das aulas diárias. Ele deverá permanecer um ano no colégio enquanto seus pais fazem uma longa viagem de lua-de-mel.
Isso, no entanto, não será nada fácil. Há diversos grupos na escola de Bullworth que adoram perturbar alunos e alunas. Cabe a Jimmy jogar na mesma moeda para ganhar o respeito dos colegas.
As opções são muitas: você chama uma pessoa para a briga e, quando estiver quase nocauteando o adversário, pode humilhá-lo em público, dando puxões em sua cueca ou passando saliva em seu rosto.
O dinheiro é ganho realizando alguns favores na escola. Alunos perseguidos pelos valentões podem eventualmente pagar por proteção para ir à aula. Jimmy também ganha habilidades freqüentando certas disciplinas -em educação física, ele ganha novos golpes e, em química, faz bombinhas.

Delinqüência
É inegável a semelhança entre Bully e a série Grand Theft Auto, também da politicamente incorreta Rockstar. Os inspetores do colégio fazem o papel dos policiais, e os grupos de alunos, o das gangues. Depois de algumas semanas estudando, você pode sair da escola e explorar a cidade. Com a liberdade para fazer o que quiser no colégio e na cidade virtuais, Bully é uma das últimas boas opções de jogos para o console da Sony. (GP)


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