São Paulo, Quarta-feira, 26 de Janeiro de 2000


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CANAL ABERTO José Antonio Ramalho

Prós e contras sobre Internet de graça

  "Tenho dúvidas sobre os novos provedores gratuitos: BRfree, Católico Online, iG etc. O que há por trás dessa briga de mercado? Quais as vantagens e desvantagens para o usuário?
Pedro
(e-mail)

Resposta
Um ditado popular diz: "De graça, até injeção na testa". No caso dos provedores de acesso gratuito, o usuário só tem a ganhar. De um lado, os bancos (Bradesco e Unibanco, por exemplo) e de outro, provedores como iG (www.ig.com.br), BRfree (www.brfree.com.br) e Super11 (www.super11.net) já causam mudanças no mercado.
Na semana passada, o portal Terra/Zaz anunciou grandes mudanças. Passou a oferecer acesso gratuito (www.zaz.com.br/livre) e baixou o preço do acesso pago.
Ao se cadastrar no serviço Terra Livre, os usuários terão acesso ilimitado à Internet, direito a uma caixa de e-mail gratuito, 10 Mbytes de espaço em um disco virtual e 10 Mbytes para suas páginas pessoais.
Quem optar pelo acesso pago terá mais espaço e outras vantagens. Sites como o UOL (www.uol.com.br) oferecem conteúdo exclusivo para seus assinantes, como é o caso das revistas do grupo Abril e da Folha de S.Paulo (em versão integral).
Cabe a cada usuário decidir o que é mais importante. Devemos lembrar também da análise do custo/benefício de cada provedor.
É importante fazer uma conta simples dividindo o número de assinantes do provedor e o número de linhas disponíveis para acesso, particularmente na sua região.
Um provedor com cem linhas e mil usuários (10/1), teoricamente, é melhor do que outro que tenha mil linhas e 100 mil assinantes (100/1), ou seja, cem usuários por linha. Portanto a chance de encontrar uma linha ocupada será muito maior.
Uma comparação válida é com os serviços de TV paga e TV aberta. Se a programação das TVs gratuitas satisfazem o telespectador, ótimo. Agora, se ele quiser um canal só de filmes, outro de documentários e outro só de clipes, terá de optar pela TV paga.


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