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DIVERSÃO
Novo jogo privilegia corredor que consegue pontos liderando a pista e eliminando o concorrente
Game de corridas descuida do realismo
THÉO AZEVEDO
especial para a Folha
Com um propósito diferente
dos demais jogos do gênero corrida, "Demolition Racer" dá importância não só à disputa pela
primeira colocação, mas também
à quantidade de danos que você
consegue causar aos adversários.
Não existem armas, ou seja, a
melhor e única opção é jogar seu
carro nos outros, conquistando
uma determinada quantidade de
pontos, que podem variar segundo a destruição causada.
São dez pistas, e a mais criativa é
a "Parking Lot Pile Up", que permite pilotar em prédios que servem como garagem vertical.
Quanto aos veículos, eles podem até parecer inofensivos, mas,
na hora da ação, mostram que
não estão para brincadeira.
O mais potente é o "WidowMaker" (criador de viúvas), inspirado nos carros fúnebres. Trata-se
de uma verdadeira máquina de
destruição. Como cada corrida
conta com 16 participantes, é inevitável que alguns acabem eliminados.
"Demolition Racer" traz uma
grande variedade de modos de jogo, mas faltou um componente
multijogador para que várias pessoas pudessem participar de um
"pega" por rede ou Internet.
Mesmo oferecendo recursos
inovadores, o game descuidou do
aspecto realismo, apresentando
situações pouco coerentes e um
número pobre de opções.
Os danos não ficaram bem representados, mesmo porque faltam aos carros componentes como suspensão e amortecedor.
Para quem gosta de corrida e
ação, "Demolition Racer" é uma
boa pedida, mas não espere por
algo excepcional. Bem que a Pitbull Syndicate poderia ter caprichado mais para que o game fosse
inesquecível.
Distribuído no Brasil pela Infogrames por R$ 49 (tel. 0/xx/11/
6973-9922), exige Pentium de 200
MHz, 32 Mbytes de RAM, CD-ROM 4X, 150 Mbytes de espaço,
placa de som de 16 bits e "Win95".
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