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software
Pacote gratuito enfrenta o Office
PRIMEIRAS IMPRESSÕES > Programa da IBM é mais simples que o da Microsoft, mas funciona bem
DA EQUIPE DE COLUNISTAS
A IBM lançou, na semana
passada, uma nova investida no
terreno dos pacotes de programas para escritório. Colocou
no ar, para download gratuito,
uma versão final de testes da
suíte Symphony, que ressuscita
o nome da antiga suíte rival do
Office do início dos anos 90, comercializada pela Lotus.
A similaridade pára por aí. O
novo pacote oferece três programas, o Documents, o Presentations e o Spreadsheets,
com funções análogas às do
Word, do PowerPoint e do Excel, todos da Microsoft.
A versão beta (de testes) era
oferecida, na semana passada,
apenas em inglês. Para baixá-la,
é necessário fazer o cadastro no
site oficial (symphony.lotus.com/software/lotus/symphony/home.jspa). Você
deve informar seu e-mail no
campo IBM ID; sua senha deve
ter pelo menos oito caracteres
ou dígitos.
O arquivo de download tem
cerca de 140 Mbytes. Depois de
copiado, você deve executá-lo.
Esse processo irá gerar um outro arquivo, chamado setup, para fazer a instalação do produto. São necessários mais 315
Mbytes para a instalação.
Apesar de recomendar máquinas com 1 Gbyte de memória, o programa funcionou bem
numa máquina com apenas
768 Mbytes de memória RAM.
Uma única interface abriga
arquivos abertos por qualquer
um dos três programas. Cada
documento aberto ganha uma
aba, tornando muito fácil a navegação entre os dados e os
aplicativos. O canto direito da
janela de trabalho é quase sempre ocupado por um painel
contextual, que permite alterar
as características de um objeto
do documento.
Um recurso muito interessante é o fato de os programas
exportarem dados para o formato PDF sem necessidade de
software adicional. Todos gravam seus arquivos no formato
ODF (Open Document File)
como padrão, mas podem gravá-los em formatos da Microsoft, como DOC, XLS e PPT,
compatíveis com o Office até a
versão 2007.
Os módulos do programa
possuem os recursos mais usados pelos usuários de Excel,
Word e PowerPoint.
O processador de textos permite a criação de tabelas e tem
um recurso similar ao autocompletar, além de corretor ortográfico -nessa versão, apenas em inglês.
A planilha possui um assistente para edição de funções e
criação de gráficos e permite
utilizar o conceito de planilhas
tridimensionais, como o Excel.
O programa de apresentação
faz o básico. Falta uma opção
com modelos prontos, que auxiliem na criação rápida de uma
apresentação. Talvez seja incluída na versão final.
Abri mais de 20 documentos
criados no Word e não tive nenhum problema de compatibilidade. Planilhas do Excel e
apresentações do PowerPoint
também funcionaram adequadamente. A não ser que você tenha modelos muito sofisticados desses documentos, não deverá ter grandes problemas
ao utilizar no Symphony arquivos criados no Office.
Considerando o OpenOffice,
ou sua versão em português,
BrOffice, como seu competidor
direto, o Symphony perde por
não ter os módulos de banco de
dados, um programa de desenho e um editor de fórmulas.
Mas apresenta uma interface
mais moderna e integrada.
Trata-se de uma alternativa
ao Office que irá atender a
maioria das necessidades do
dia-a-dia. É mais simples e possui menos recursos do que o pacote da Microsoft, mas é extremamente leve e fácil de usar.
Para os que têm cópias piratas do Office, o Symphony pode
representar uma oportunidade
para deixar suas máquinas com
um conteúdo legal sem perder
a funcionalidade de seus aplicativos mais usados.
(JAR)
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