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Acessibilidade à informação é foco de softwares e projetos
DA REPORTAGEM LOCAL
Projetos e associações do
Brasil e do exterior buscam tornar acessíveis os avanços da
tecnologia, que, de início, podem excluir alguns.
Na Fundação Dorina Nowill,
Pedro Milliet e Eduardo Peres
desenvolveram um complemento para Firefox que lê livros no formato Daisy -padrão
internacional que define a estrutura na qual um livro digital
deve ser montado.
Com o DD Reader (www.caracol.com.br/ddreader), é
possível ouvir livros e navegar
pelo programa ao som das vozes de Gabriela, Fernanda e o
Felipe -segundo Milliet, é comum dar às vozes os nomes
dos dubladores. O leitor funciona somente no sistema
Windows por enquanto.
Já no Instituto Nokia de Tecnologia são desenvolvidos aplicativos de celular para quem
tem baixa visão, daltonismo ou
é surdo. Com o Color Detector
(nome provisório) instalado no
celular, o usuário pode apontar
a câmera do aparelho para alguma coisa e ver a cor que está
sendo mostrada escrita por extenso na tela.
Já com o AudioAid (nome
provisório), o deficiente auditivo pode sentir sons do ambiente por meio da vibração do celular. Assim, sons como campainhas ou alarmes são traduzidos em vibração.
Esses dois aplicativos ainda
estão em desenvolvimento,
mas em www.ovi.com já é
possível instalar o Nokia Magnifier, uma lupa eletrônica que
usa a câmera do aparelho. O
programa é para quem tem baixa visão e pode ser usado em
celulares Nokia da série S60.
No meio universitário, a Unicamp desenvolve um projeto
para tentar garantir a permanência de seus alunos deficientes no o curso (bit.ly/projetounicamp).
Fora do país, a AbilityNet
(bit.ly/abilitynet) oferece
gratuitamente uma amostra de
um programa que verifica o
quão acessível seu site é.
Já em papunet.net/english, é possível encontrar jogos que podem ser usados na
reabilitação de algumas deficiências.
(AD)
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