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Tocador de MP3 portátil usa mini-CDs que gravam 190 Mbytes
DA REPORTAGEM LOCAL
Os cartões de memória usados
em toca-MP3 portáteis são caros:
cada 128 Mbytes geralmente custam mais de R$ 200. Para contornar essa situação, os fabricantes
de aparelhos musicais desenvolveram modelos capazes de reproduzir arquivos MP3 gravados em
CDs comuns.
Embora esses dispositivos exijam que o usuário tenha um micro com gravador de CDs, a relação custo-benefício da mídia utilizada é mais atraente -um disco
regravável que armazena até 650
Mbytes custa menos de R$ 5.
A principal desvantagem dos
tocadores que usam CDs é o tamanho. Os portáteis desse tipo
são pesados, e seu transporte não
é cômodo. Buscando superar essa
limitação, algumas empresas projetaram tocadores que utilizam
discos menores.
Um deles é o exp 401, da Philips,
que usa CDs pequenos (8 cm),
mas capazes de guardar boa
quantidade de dados: 190 Mbytes,
o equivalente a mais de três horas
de música no formato MP3.
Nos testes realizados, o tocador
apresentou bom desempenho:
além de ser compacto, o aparelho
tem boa autonomia (usa apenas
um pilha AA, que dura aproximadamente cinco horas) e oferece
som de boa qualidade.
Há um problema: como os CDs
graváveis pequenos custam 50% a
mais do que os CDs-R normais,
utilizar discos regraváveis seria
fundamental para aproveitar o
exp 401. Mas encontrar CDs-RW
pequenos é quase impossível.
Durante uma busca realizada na
semana passada em dezenas de
lojas da rua Santa Ifigênia, pólo de
informática de São Paulo, não foi
possível encontrar discos do tipo.
Tirando isso, a principal falha
do tocador da Philips é seu preço:
R$ 799 (informações: tel. 0800
701-0203), valor alto demais considerando que o aparelho adota a
mesma tecnologia já empregada
nos portáteis que utilizam CDs
grandes e custa mais caro do que
modelos mais sofisticados, como
o Mojo (R$ 665 em www.superkit.com.br).
(BG)
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