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Sistema ainda não chegou ao país
DA REPORTAGEM LOCAL
Compatível com vários dos
aparelhos mostrados na Telexpo, o sistema de
transmissão GSM é o padrão oficial da telefonia móvel na Europa.
Mas, para os usuários brasileiros, essa tecnologia ainda é apenas uma promessa: enquanto não
houver no país operadoras que
empreguem o sistema, os celulares mais modernos não poderão
ser utilizados.
Duas empresas formalizaram
interesse em adotar o GSM: Oi
(www.oi.com.br) e Tim (www.timbrasil.com.br). Ligada à operadora de telefonia fixa Telemar, a
primeira pretende oferecer serviços de telefonia celular em 16 Estados brasileiros. A segunda, que
já opera telefonia móvel em dez
Estados e atualmente emprega o
sistema TDMA, quer oferecer a
tecnologia GSM em São Paulo, no
Rio e em Porto Alegre.
O início das operações das duas
empresas depende de autorização
da Anatel (Agência Nacional de
Telecomunicações), que não revela quanto tempo poderá levar a
análise. Existe um critério comum aos dois casos: a Oi e a Tim
são ligadas a operadoras de telefonia fixa, que precisam cumprir as
metas de universalização (exigências governamentais quanto ao
número de linhas instaladas) antes de começar a oferecer serviços
de telefonia celular.
A Telemar afirma já ter cumprido as metas que lhe cabem, alegação que está sendo verificada pela
Anatel. O caso da Tim (Telecom
Italia) é um pouco mais complicado, pois a empresa é acionista da
Brasil Telecom, operadora de telefonia fixa que, segundo a Anatel,
ainda não alcançou as metas de
universalização determinadas pelo governo.
Por esse motivo, a estréia da
Tim poderia ser atrasada, mas
não existe um consenso a respeito, pois a Anatel admite a possibilidade de autorizar o início das
operações da empresa.
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