São Paulo, quarta-feira, 27 de março de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Sistema ainda não chegou ao país

DA REPORTAGEM LOCAL

Compatível com vários dos aparelhos mostrados na Telexpo, o sistema de transmissão GSM é o padrão oficial da telefonia móvel na Europa.
Mas, para os usuários brasileiros, essa tecnologia ainda é apenas uma promessa: enquanto não houver no país operadoras que empreguem o sistema, os celulares mais modernos não poderão ser utilizados.
Duas empresas formalizaram interesse em adotar o GSM: Oi (www.oi.com.br) e Tim (www.timbrasil.com.br). Ligada à operadora de telefonia fixa Telemar, a primeira pretende oferecer serviços de telefonia celular em 16 Estados brasileiros. A segunda, que já opera telefonia móvel em dez Estados e atualmente emprega o sistema TDMA, quer oferecer a tecnologia GSM em São Paulo, no Rio e em Porto Alegre.
O início das operações das duas empresas depende de autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que não revela quanto tempo poderá levar a análise. Existe um critério comum aos dois casos: a Oi e a Tim são ligadas a operadoras de telefonia fixa, que precisam cumprir as metas de universalização (exigências governamentais quanto ao número de linhas instaladas) antes de começar a oferecer serviços de telefonia celular.
A Telemar afirma já ter cumprido as metas que lhe cabem, alegação que está sendo verificada pela Anatel. O caso da Tim (Telecom Italia) é um pouco mais complicado, pois a empresa é acionista da Brasil Telecom, operadora de telefonia fixa que, segundo a Anatel, ainda não alcançou as metas de universalização determinadas pelo governo.
Por esse motivo, a estréia da Tim poderia ser atrasada, mas não existe um consenso a respeito, pois a Anatel admite a possibilidade de autorizar o início das operações da empresa.



Texto Anterior: Tecnologia: Celular com palmtop foi destaque de feira
Próximo Texto: Hugo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.