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guia da foto digital
Máquinas brasileiras estão entre as mais caras
Mesmo assim, cresce no país a venda de câmeras
COLABORAÇÃO PARA FOLHA
Os brasileiros vêm, progressivamente, adotando as câmeras digitais -apesar de os aparelhos vendidos no país estarem entre os mais caros do
mundo.
Considerando máquinas
compradas no Brasil -nos
mercados formal e informal- e
adquiridas no exterior, a Abimfi (Associação Brasileira da Indústria de Material Fotográfico
e de Imagem) estima que haja
cerca de 40 milhões de unidades em uso no Brasil.
Nos Estados Unidos, de acordo com estimativas do IDC (International Data Corporation),
há mais de 125 milhões de câmeras fotográficas digitais nas
mãos do público.
Considerando que o Brasil
tem mais de 190 milhões de
pessoas, a margem para o crescimento das vendas é grande.
Caríssimas
O preço é o principal fator
que limita as vendas. Segundo a
consultoria GfK, o Brasil tem as
câmeras digitais mais caras da
América Latina e algumas até
mesmo do mundo.
A análise acompanhou os
três modelos mais vendidos no
ano passado, utilizando como
base o preço dos produtos em
dólar.
No Brasil, os produtos contemplados pela pesquisa tiveram preço médio de US$ 346,
seguido pela Argentina e pelo
Chile, com US$ 189 e US$ 87,
respectivamente.
Mercado legal
Apesar dos preços salgados,
as vendas vêm paulatinamente
aumentando.
Números do IDC Brasil dão
conta de que, em 2007, 4,5 milhões de unidades foram comercializadas. Em 2008, foi registrada a venda de 5 milhões
de unidades. A previsão para
2009, mesmo em meio à crise
econômica, é que as vendas
cresçam em torno de 10%.
Vale salientar que esses números referem-se exclusivamente ao mercado formal.
As compras efetuadas no
mercado informal, muitas com
notas frias, sem garantia e sob o
risco de aquisição de um produto falsificado, são grandes no
Brasil, com estimativas semelhantes às do mercado legal.
O recente levantamento "O
Consumo dos Produtos Piratas
do Brasil", realizado pela Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo),
mostrou que aproximadamente 79 milhões de brasileiros
-mais de 40% da população-
compram produtos piratas.
Desse total, 93% apontam o
preço como principal justificativa para a aquisição pirata.
Mercado informal
Com o recrudescimento da
crise econômica, as vendas ilegais aumentaram em 2008. Entre 2004 e 2007, tais vendas vinham caindo. Em 2004, 74% do
mercado dos produtos de informática e eletroeletrônicos era
ilegal, sendo que esta porcentagem caiu para 61% em 2005;
50% em 2006; e 30% em 2007.
No ano passado, porém, a ilegalidade voltou a crescer e atingiu 35% dos produtos do setor
comercializados no país, segundo dados do IBL (Instituto
Brasil Legal).
Um alento para os consumidores brasileiros vem do aumento progressivo da fabricação de câmeras no país.
Marcas como Kodak, Samsung, Fuji e Sony já fabricam ou
montam câmeras digitais na
Zona Franca de Manaus.
Os incentivos fiscais e o custos de produção mais baixos
podem redundar em preços
menores, beneficiando os consumidores, as empresas e o comércio legal.
(DIEGO BRAGA NORTE)
GIGANTES
Veja belos panoramas e aprenda a fazê-los em bit.ly/panora
3 bilhões
é o número de fotos armazenadas no
Flickr (flickr.com) até novembro de
2008. O site de compartilhamento de imagens do Yahoo! publicou
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