São Paulo, quarta-feira, 27 de junho de 2007

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Empresas devem direcionar ações, dizem brasileiros

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Antes, qualquer ação dentro do Second Life repercutia como "a pioneira". Agora, as empresas devem pensar em uma estratégia para a internet 3D", diz Beto Toledo, diretor de criação da Resident, uma produtora para o Second Life.
Ele considera que as empresas devem se estabelecer dentro do SL pensando em um futuro de "dois ou três anos", quando os ambientes 3D na internet vão ser procurados como os sites são hoje. Para Toledo, quem investir no mundo virtual agora vai consolidar a marca para o futuro.
Atualmente, Toledo considera que o Second Life é adequado para "eventos presenciais" e para construção de "marcas inovadoras". "Uma conferência lá dentro não acaba assim que a palestra termina, como uma transmissão via internet. Os usuários podem conversar e fazer contatos."
Priscila Tortorette, sócia-diretora da agência especializada em mídias digitais A1.Brasil, avalia que o momento de repercussão automática na mídia de ações no Second Life já passou.
"Quem quer entrar agora deve pensar em benefícios reais. Quem está lá tem características específicas: é o jovem adulto, com boa conexão à internet e tempo", diz ela.
"O Second Life é interessante para quem tem uma marca ligada à inovação e ao relacionamento com o cliente", resume.
Tortorette adverte que é preciso investir para se firmar no SL. "Pode parecer barato ter uma terra lá, mas é preciso gastar em estrutura, em serviços etc". Ela compara com o mundo real. "Não é porque criaram um bairro novo que uma loja vai colocar uma cabana lá só para marcar presença."
(GVB)


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