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BASTIDORES
Atualização de imagens ocorrerá a cada 18 meses
DA REPORTAGEM LOCAL
Em entrevista à Folha por e-mail, um porta-voz do Google
afirmou que a base de dados
usada pelo Google Earth terá
renovações a cada 18 meses.
Muitos mapas exibidos possuem falhas de atualização. A
imagem da antiga Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, exibe quatro pavilhões,
quando apenas dois deles ainda permanecem de pé.
O porta-voz disse ainda que
não é possível transmitir imagens em tempo real e fez segredo sobre o valor do investimento no projeto, sobre como
é feita a integração das imagens, sobre a agilidade do
zoom e sobre quem são as empresas fornecedoras das imagens aéreas e de satélite.
Uma delas é a Digital Globe
(www.digitalglobe.com), que
comercializa dados e imagens
geoespaciais. Em entrevista à
Folha, seu porta-voz, Chuck
Herring, contou que existem
dois tipos de registros: global e
local. O global permite fazer
imagens mais amplas e é utilizado para registrar países e
continentes. Já o local é adequado para a visualização de
cidades -especialidade da
empresa.
Segundo Herring, as fotos
são feitas em quadros de
16,5x16,5 km. Isso explica porque, ao mover o mapa, as imagens vão se tornando nítidas
em partes, como um mosaico.
A distância da superfície é de
cerca de três quilômetros, mas
há ferramentas que ampliam o
nível de detalhamento para
capturar carros e pessoas. A Digital Globe levou três anos para
registrar a maior parte da superfície terrestre: 150 milhões
de quilômetros quadrados.
Mundo da Lua
Em comemoração do primeiro pouso feito na Lua, em 20 de
julho de 1969, o Google disponibilizou, na semana passada,
uma página na internet na qual
aponta, sobre imagens fornecidas pela Nasa, os locais explorados pelas seis naves Apollo
(moon.google.com).
Ao aproximar-se das marcações, no entanto, o internauta
tem uma surpresa: a superfície
vira um grande queijo, amarelo
e esburacado.
(MB)
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