São Paulo, quarta-feira, 27 de agosto de 2008

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TV interativa não está acessível

GUSTAVO VILLAS BOAS
DA REPORTAGEM LOCAL

A televisão digital tem dois destaques. A qualidade das imagens em alta definição e a interatividade, que vai ser possível com o Ginga, um software que é uma espécie de sistema operacional básico e ainda não está disponível -nem tem data de lançamento definida.
Algumas empresas desenvolvem os produtos que, usando as normas e as especificações do sistema, serão a cara do Ginga para o telespectador.
Cada um deles terá suas características e deve ser compatível com os aplicativos, desenvolvidos por outras empresas, como as próprias redes de TV.
"Alguns exemplos de interatividade: a pessoa chega em casa no meio de um jogo de futebol; ela vai poder ver, a qualquer momento, as escalações ou quem fez o gol. Um programa de culinária pode mostrar as receitas. Também será possível fazer compras e usar banco eletrônico, via televisão", diz David Britto, diretor de tecnologia da TQTVD. A empresa faz parte do Fórum Brasileiro de TV Digital e desenvolve o AstroTV, um dos produtos que poderá ser usado nos conversores.
Britto afirma que o sistema não deve encarecer significativamente os conversores. "Acredito que o software deva custar cerca de R$ 5 por unidade; ainda há o preço do hardware necessário para embarcar o programa."
Britto diz que o sistema brasileiro Ginga é o mais moderno do mundo. De acordo com ele, a TV digital "vai mudar totalmente o jogo. Você pode ter, eventualmente, um show só com interatividade."


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