Apenas fãs da produção devem apreciar o game

THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Como já virou rotina com os filmes de apelo jovem, a estréia de "Eragon" nos cinemas veio acompanhada por um game com versões para PC, PlayStation 2, Xbox, Xbox 360, portáteis e até para celulares. A versão para jogar do épico é apenas mediana: reproduz lances do livro e do filme, mas sem profundidade ou recursos elaborados.
De qualquer forma, é a chance de assumir a pele do jovem que dá nome à obra, usando poderes mágicos e dominando o dragão Saphira. A versão para PC já está disponível nas prateleiras nacionais, por R$ 99 (0/xx/11 3889-5841).
São 16 fases em que, basicamente, o jogador participa de combates empregando uma espada, um arco e flecha e suas magias. Os combates são entremeados por alguns momentos de aventura, quando Eragon explora os ambientes, escalando estruturas e superando outros obstáculos da paisagem.
Algumas fases colocam o protagonista e seu dragão e em um esquema estritamente linear, ou seja, não há liberdade para explorar os cenários livremente. Tudo consiste em aniquilar inimigos com movimentos como sopros de fogo, uma chicotada com a cauda do dragão ou com flechas mágicas.
Eragon possui um modo cooperativo, por meio do qual um segundo jogador pode juntar-se à aventura, em um mesmo computador, com um joystick. Mas não é tão divertido quanto parece, já que ambos os participantes precisam coordenar seus movimentos para avançar, o que pode ser bastante frustrante em certos momentos.
O jogo tem um nível técnico precário que o torna indicado apenas para quem se divertiu com o filme e não é muito exigente em relação à qualidade de um game. Uma versão de demonstração, com 208 Mbytes, pode ser baixada pelo site www.ggmania.com/?smsid= 22850. As exigências mínimas para jogar Eragon são um processador Pentium 4 de 1,4 GHz ou equivalente, 512 Mbytes de memória, 4 Gbytes de disco rígido, DVD-ROM, placa de vídeo 3D e sistema Windows 2000 ou XP.


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