São Paulo, quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ciberterrorismo e venda de drogas chegam ao mundo de Second Life

Reprodução
Imagem da sede do Exército de Libertação do Second Life


DA REPORTAGEM LOCAL

Second Life é um jogo que pretende simular o mundo real, e parece que está conseguindo. Além de shows de música com artistas famosos, versões virtuais de empresas do mundo real e cidades populosas, o game já atrai traficantes de drogas e até terroristas.
É comum ver avatares, as representações dos jogadores, segurando cigarros de mentirinha, mas a brincadeira parece estar saindo da tela.
Em despacho para a versão virtual da agência de notícias Reuters (secondlife.reuters.com), o repórter Warren Ellis descreveu as operações de uma loja de drogas virtuais que também poderiam causar efeitos reais no usuário.
Chamada de Seclimine Drug Shack, a boca-de-fumo oferece um pacote alucinógeno que mostra animações com conteúdo supostamente hipnótico. O jogador assistiria a uma seqüência de luzes, sons e cores e ficaria em um estado alterado de consciência, assim como o seu avatar.
O barato de Marshal Cahill já é outro. O jogador lidera o Exército de Libertação do Second Life (slla.blogspot.com) e realiza ações que lembram os atentados realizados por extremistas religiosos.
Contrariado por algumas regras estabelecidas pela Linden Labs, a produtora do SL, Cahill participou de dois ataques virtuais: um contra a redação da Reuters e outro contra a loja da Reebok. Não houve feridos. A bomba que explodiu apenas mostrou a animação de um incêndio e travou o cenário por alguns momentos.
Em entrevista ao "LA Times", o jogador, que não diz seu nome verdadeiro, afirmou receber doações de outros participantes de Second Life, que também estão indignados com o comportamento da Linden Labs. Segundo ele, a entrada de empresas prejudica os jogadores e as multinacionais com escritórios virtuais no game serão seus próximos alvos. (JB)


Texto Anterior: Games: Jogo sobre trilhos é versão moderna e avançada do brinquedo Ferrorama
Próximo Texto: Movimento: Site reúne jogos que usam a webcam
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.