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guia da tv
Televisões de tubo ainda sobrevivem no mercado do país
FÔLEGO >> Menor preço e dimensões cada vez mais
reduzidas são algumas das vantagens do modelo
ALEXANDRE ORRICO
DA REPORTAGEM LOCAL
Os tablets vão acabar com os
livros de papel, o tocador de
MP3 vai destruir os CDs, as televisões de plasma e LCD vão
enterrar de vez a TV de tubo.
Sempre que um equipamento
novo chega ao mercado, surgem polêmicas sobre a sobrevida da tecnologia mais antiga.
Mas em vez de aposentar a
tecnologia CRT (tubo de raio
catódico), os fabricantes conseguiram reduzir as medidas e
tornar os equipamentos mais
atraentes para o consumidor.
Chamados de "slim", os modelos são até 30% mais magros
do que as TVs tradicionais. Gigantes como LG e Semp-Toshiba, que ainda produzem linhas
de CRT, não têm planos para
abandonar a fabricação.
A Samsung, líder mundial na
fabricação de televisores, com
21,5% do mercado, segundo a
empresa de pesquisa DisplaySearch, também continua produzindo as televisões convencionais. Veja abaixo alguns modelos que estão à venda no país.
Custo
No Brasil e em países como
Rússia, Índia e China, ainda
existe uma grande massa de
pessoas sem renda suficiente
para migrar diretamente do
CRT para os finos e ainda caros
aparelhos de LCD e plasma.
Como comparação entre
aparelhos da mesma marca
(LG), temos a 29FU6TL, TV de
tubo com tela plana de 29 polegadas, por R$ 774, e um televisor de LCD, com 22 polegadas,
que custa R$ 969. Ou seja, a
LCD tem um custo 25% maior
para uma tela 31% menor.
Além do preço mais baixo do
mercado, a TV de tubo tem outras qualidades: alto brilho e
contraste e excelente ângulo de
visão.
O problema é que o modelo é
o menos verde do mercado: o
consumo de um modelo de tubo, a CRT 2977SL de 29 polegadas da Semp Toshiba, por
exemplo, é de 85W -mais do
que uma TV de LCD de 32 polegadas da mesma marca, a LC
3245W, que consome 60 W.
TV digital
Quem possui televisão de tubo também pode desfrutar da
qualidade de transmissão digital -sem chiados, ruídos ou
manchas. Mas atenção: qualidade digital é diferente de alta
definição. Para ter acesso à programação em HD, o telespectador deve possuir uma TV HD
Ready (resolução de 720p) ou
Full HD (1.080p).
(AO)
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