São Paulo, quarta-feira, 28 de abril de 2010

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guia da tv

Televisões de tubo ainda sobrevivem no mercado do país

FÔLEGO >> Menor preço e dimensões cada vez mais reduzidas são algumas das vantagens do modelo

ALEXANDRE ORRICO
DA REPORTAGEM LOCAL

Os tablets vão acabar com os livros de papel, o tocador de MP3 vai destruir os CDs, as televisões de plasma e LCD vão enterrar de vez a TV de tubo. Sempre que um equipamento novo chega ao mercado, surgem polêmicas sobre a sobrevida da tecnologia mais antiga.
Mas em vez de aposentar a tecnologia CRT (tubo de raio catódico), os fabricantes conseguiram reduzir as medidas e tornar os equipamentos mais atraentes para o consumidor.
Chamados de "slim", os modelos são até 30% mais magros do que as TVs tradicionais. Gigantes como LG e Semp-Toshiba, que ainda produzem linhas de CRT, não têm planos para abandonar a fabricação.
A Samsung, líder mundial na fabricação de televisores, com 21,5% do mercado, segundo a empresa de pesquisa DisplaySearch, também continua produzindo as televisões convencionais. Veja abaixo alguns modelos que estão à venda no país.

Custo
No Brasil e em países como Rússia, Índia e China, ainda existe uma grande massa de pessoas sem renda suficiente para migrar diretamente do CRT para os finos e ainda caros aparelhos de LCD e plasma.
Como comparação entre aparelhos da mesma marca (LG), temos a 29FU6TL, TV de tubo com tela plana de 29 polegadas, por R$ 774, e um televisor de LCD, com 22 polegadas, que custa R$ 969. Ou seja, a LCD tem um custo 25% maior para uma tela 31% menor.
Além do preço mais baixo do mercado, a TV de tubo tem outras qualidades: alto brilho e contraste e excelente ângulo de visão.
O problema é que o modelo é o menos verde do mercado: o consumo de um modelo de tubo, a CRT 2977SL de 29 polegadas da Semp Toshiba, por exemplo, é de 85W -mais do que uma TV de LCD de 32 polegadas da mesma marca, a LC 3245W, que consome 60 W.

TV digital
Quem possui televisão de tubo também pode desfrutar da qualidade de transmissão digital -sem chiados, ruídos ou manchas. Mas atenção: qualidade digital é diferente de alta definição. Para ter acesso à programação em HD, o telespectador deve possuir uma TV HD Ready (resolução de 720p) ou Full HD (1.080p). (AO)


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