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Entenda o padrão da TV móvel no país
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Brasil é um dos poucos
países do mundo onde equipamentos móveis podem receber sinal digital de TV de
graça. E a razão para isso é o
padrão tecnológico adotado
para as transmissões digitais
no país.
O governo brasileiro optou
pelo padrão japonês de TV
digital, também chamado de
ISDB-TB. Esse sistema divide o sinal em 13 partes, reservando 12 delas para a transmissão em alta definição (conhecida também como Full
Seg). O décimo terceiro segmento é destinado a aparelhos portáteis e recebe o nome de 1 Seg.
O 1 Seg é um padrão de baixa definição, o que explica os
borrões das imagens que
lembram transmissões feitas
em streaming pela internet.
Quanto maior a tela do dispositivo, mais óbvias ficam
essas limitações.
Apesar de o país ter adotado o padrão japonês, aparelhos importados daquele
país não funcionam no Brasil. A razão para isso é que o
padrão japonês sofreu alterações ao chegar ao país.
Outros padrões
Nos EUA, o padrão adotado para TV digital, o ATSC,
ignorava completamente a
transmissão para aparelhos
portáteis, o que deixou espaço para que gigantes da telefonia no país cobrassem para
transmitir TV para alguns
modelos de telefone. Somente neste ano o país passou a
realizar testes para levar de
graça o sinal digital a dispositivos móveis.
Já na Europa, o padrão
DVB-H exige um canal adicional para a transmissão
móvel, o que resulta em aumento de custos. Por isso, a
TV móvel no continente é
paga e tem a participação
quase obrigatória de grandes
empresas de telecomunicação.
(BR)
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