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Onda tridimensional precisa superar problemas para poder se consolidar
DA REPORTAGEM LOCAL
O preço, a necessidade dos
pares de óculos, a programação
específica, os danos a saúde:
uma lista de problemas se coloca perante a tecnologia 3D. A
guinada da tecnologia, baseada
no sucesso de filmes como
"Avatar", ainda depende da capacidade da indústria de superar esses obstáculos.
"No mercado brasileiro, a
grande barreira será o preço, no
início. Estão falando em algo
entre R$ 8.000 e R$ 15 mil para
a TV", afirma Daniel Kawano,
analista de produtos para TV da
Panasonic.
Já Marcelo Natali, gerente
técnico de produto de TVs, áudio e vídeo da Philips, diz que a
empresa ainda percebe alguns
problemas conceituais na tecnologia 3D. "Não adianta lançar o produto por lançar e ainda
ter problemas", aponta. Segundo ele, cerca de 18% da população mundial tem restrições que
impedem ver o efeito 3D.
Essas restrições apontadas
pelo executivo da Philips se tornaram quase cômicas nos alertas da Samsung, que deve começar a vender suas TVs no
país em maio. A empresa não
recomenda que as TVs 3D sejam usadas por crianças, adolescentes, grávidas, idosos, pessoas que sofrem de condições
médicas graves, que dormem
pouco ou que estão sob a influência do álcool. Veja o alerta
em bit.ly/perigos.
A necessidade do uso dos
óculos para visualizar o efeito
também se torna um problema. Além do desconforto, as
empresas ainda não sabem como farão a venda dos óculos
(junto ou separado da TV). Surge, então, a questão do preço do
acessório. Segundo o blog de
tecnologia Gizmodo, a Sony já
anunciou a venda dos pares de
óculos no Japão; eles devem
sair por US$ 133.
(AD)
ESPAÇO TRIDIMENSIONAL
Partícula em 3D que faz parte de galeria do Flickr (bit.ly/galeria3d); para ver o efeito, é preciso
ter óculos anaglíficos (aquele com lentes azul e vermelha); saiba fazer em bit.ly/facaoculos3d
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