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Proteger conexão é fundamental para evitar a entrada de hackers
DA REPORTAGEM LOCAL
Usar uma conexão Wi-Fi sem
criptografia equivale a pegar um
megafone e sair gritando, na vizinhança, todo o seu histórico de e-mails, bate-papos, páginas acessadas e até senhas. Essa imprudência também convida curiosos
a vasculhar a sua rede doméstica,
fuçar em pastas compartilhadas e
pegar carona na sua conexão
-coisa que, em serviços de banda larga que limitam o tráfego de
dados ou cobram por ele, pode representar até prejuízo financeiro.
Terrível, não? Mas, apesar disso,
grande parte das redes Wi-Fi não
usa criptografia: segundo estudo
da empresa de segurança RSA,
cerca de 30% das redes empresariais sem fios nos Estados Unidos
e na Europa estão desprotegidas.
Isso acontece porque a codificação de dados supostamente é difícil de ativar e configurar, até para
profissionais da informática.
O procedimento é simples. Ao
acionar a criptografia no seu gateway, é recomendável escolher o
modo WPA (Wi-Fi Protected Access), mais seguro que o obsoleto
WEP (Wireless Equivalent Privacy). Embora não seja a melhor
opção, o WEP também proporciona grau de proteção adequado,
ou seja, você pode comprar e instalar tranqüilo os gateways mais
baratos, que não têm WPA.
A escolha da senha que protegerá a sua rede doméstica (veja quadro na pág. F2) envolve um detalhe. Antes de digitá-la é preciso selecionar, no painel de configuração do gateway, o modo ASCII.
Do contrário, o aparelho só aceitará senhas escritas em linguagem
hexadecimal -que alterna números e letras e é difícil de compreender.
Ao especificar a senha WPA, é
preciso digitar uma palavra-chave
de 13 caracteres e salvar essa configuração no gateway. Aí, basta ligar os micros que acessarão a rede
e o Windows XP SP2 detectará a
rede, exibindo uma tela para que
você digite a senha.
Não se esqueça, também, de
mudar a senha padrão do gateway, ou hackers e curiosos poderão tentar invadi-lo.
Boa parte dos gateways oferece
firewall -filtro de dados- integrado, mas isso não significa que
você possa ou deva descartar o firewall do Windows XP (ou um firewall separado, como o Norton
ou o Zone Alarm, que pode ser
baixado gratuitamente em
www.download.com). O firewall
via software deve ser mantido
porque torna mais fácil monitorar a saída de dados, ou seja, detectar a eventual atividade de vírus, spyware, cavalos de tróia e
demais programas parasitas.
Com a rede doméstica instalada
e configurada, uma boa pedida
para checar a segurança é instalar
o software gratuito NetResView
(www.versiontracker.com/dyn/moreinfo/win/49547), para Windows 2000 e XP. O programa
mostra uma lista com todos os
elementos compartilhados
-pastas e impressoras, por
exemplo- da sua rede.
Também vale a pena verificar,
de tempos em tempos, a lista de
máquinas conectadas à rede caseira. O procedimento para fazer
isso varia conforme a marca e o
modelo do wireless gateway que
você tem instalado, mas, em geral,
basta acionar a opção DHCP
Client Table (ou equivalente) para
ver os endereços de rede das máquinas conectadas e constatar a
eventual presença de caronas na
sua conexão.
(BG)
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