São Paulo, quarta-feira, 28 de outubro de 2009

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A morte do e-mail

Cresce o número de internautas que usam as redes sociais para trocar mensagens, deixando em segundo plano o "velho" correio eletrônico

DANIELA ARRAIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Você checa e-mail várias vezes ao dia, usa sua caixa de entrada como um arquivo da sua vida e até manda lembretes para si mesmo sobre o que tem que fazer? E acha que a sua relação é a mais natural possível com a internet?
Então saiba que o e-mail, criado nos anos 1960, é uma ferramenta que tem perdido espaço na rede. O crescimento de redes sociais como Orkut e Facebook e de serviços como o Twitter aponta que usuários estão tentando se comunicar com mais velocidade.
Os adolescentes puxam essa onda. Pesquisa do Pew Internet & American Life Project, dos Estados Unidos, aponta que o e-mail vem perdendo espaço para os mensageiros instantâneos e o SMS como forma de se conectar com os amigos.
"O e-mail é visto como uma ferramenta usada para se comunicar com "gente velha", como pais e professores", afirmou em entrevista à Folha a pesquisadora Mary Madden.
Ferramentas como o Wave, do Google, reforçam a tendência ao enaltecer a multiplicidade e a instantaneidade.
"Embora o e-mail seja um formato de comunicação muito importante, a partir de agora só decairá no uso", afirma João Paulo Cavalcanti, sócio da Box 1824, empresa de pesquisa de tendências.
Ele cita estudo da Nielsen que aponta que o uso de softwares sociais superou a penetração do uso de e-mail. "Ou seja, os softwares sociais, principalmente o Facebook, já representam a principal forma de relacionamento via internet."
Nesta edição, veja como adolescentes se comunicam, leia como questões de insegurança afastam usuários e confira apostas para o futuro.


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