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A morte do e-mail
Cresce o número de internautas que usam
as redes sociais para trocar mensagens, deixando
em segundo plano o "velho" correio eletrônico
DANIELA ARRAIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Você checa e-mail várias vezes ao dia, usa sua caixa de entrada como um arquivo da sua
vida e até manda lembretes para si mesmo sobre o que tem
que fazer? E acha que a sua relação é a mais natural possível
com a internet?
Então saiba que o e-mail,
criado nos anos 1960, é uma
ferramenta que tem perdido
espaço na rede. O crescimento
de redes sociais como Orkut e
Facebook e de serviços como o
Twitter aponta que usuários
estão tentando se comunicar
com mais velocidade.
Os adolescentes puxam essa
onda. Pesquisa do Pew Internet
& American Life Project, dos
Estados Unidos, aponta que o
e-mail vem perdendo espaço
para os mensageiros instantâneos e o SMS como forma de se
conectar com os amigos.
"O e-mail é visto como uma
ferramenta usada para se comunicar com "gente velha", como pais e professores", afirmou
em entrevista à Folha a pesquisadora Mary Madden.
Ferramentas como o Wave,
do Google, reforçam a tendência ao enaltecer a multiplicidade e a instantaneidade.
"Embora o e-mail seja um
formato de comunicação muito
importante, a partir de agora só
decairá no uso", afirma João
Paulo Cavalcanti, sócio da Box
1824, empresa de pesquisa de
tendências.
Ele cita estudo da Nielsen
que aponta que o uso de softwares sociais superou a penetração do uso de e-mail. "Ou seja, os softwares sociais, principalmente o Facebook, já representam a principal forma de relacionamento via internet."
Nesta edição, veja como adolescentes se comunicam, leia
como questões de insegurança
afastam usuários e confira
apostas para o futuro.
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