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Líder do mercado de alta velocidade enfrentou panes
REBECA DE MORAES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Speedy, serviço de internet rápida da Telefônica, domina o mercado nacional,
com 26% do total de conexões, segundo informações
da consultoria Teleco.
O serviço atende a 2,6 milhões de usuários em 408
municípios de São Paulo e
oferece acesso à internet de
até 30 Mbps em rede de fibra
ótica para alguns bairros da
capital.
Em contrapartida, vem,
atualmente, sendo alvo de
usuários desapontados, via
Orkut, Twitter e sites de reclamações. Sem falar de problemas como uma pane que
deixou milhares de usuários
com problemas de navegação na internet, no início
deste mês.
A Telefônica creditou a falha a "ações externas".
Durante os cinco dias em
que provedores de acesso registraram queixas de usuários do Speedy em sua base
de clientes, o Procon-SP recebeu 92 novas denúncias. O
órgão considera o número
significativo, pois calcula-se
que apenas 5% dos atingidos
por problemas chegam a fazer uma reclamação formal.
Mas a maior pane dos serviços de dados da Telefônica
aconteceu em julho de 2008,
quando uma falha na rede da
empresa provocou um apagão na internet no Estado de
São Paulo. Além de deixar
usuários residenciais sem o
serviço por pelo menos dois
dias, a falha também isolou
órgãos públicos e afetou negócios de pelo menos 3.500
grandes empresas.
O presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente,
desculpou-se publicamente.
E a empresa fez um acordo
com o Procon, isentando os
usuários do Speedy da cobrança pelo tempo em que as
falhas ocorreram e afirmou
ter concedido créditos adicionais. Estima-se que a pane tenha custado R$ 24 milhões à empresa.
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