BALA NA AGULHA- Gênero ainda figura entre os preferidos do público

DO ENVIADO ESPECIAL A LEIPZIG

Este ano é dos mais promissores para um dos gêneros que, por muitos, é visto como culpado pela estagnação da criatividade no setor: são os jogos de tiro, também conhecidos como "shooters". A Games Convention 2007 mostra que ainda há muito interesse do público e, por incrível que possa parecer, variedade também.
O estande da Midway, por exemplo, era só tiro: a fila formada para testar uma nova modalidade multijogador de Unreal Tournament III, o estratégico Warfare, assustava. Ainda havia Stranglehold, que conta com a participação do diretor de cinema John Woo. A outra opção era BlackSite, ambientado na Área 51.
A feira viu Far Cry 2, da Ubisoft, pela primeira vez. Realista, o jogador tem que se virar para sobreviver em plena selva africana. Ao usar um lança-chamas, por exemplo, deve prestar atenção à direção do vento, sob risco de colocar fogo em si.
Já Haze, ambientado em 2048, tem como destaque o futurismo de veículos e arsenal.
Com exceção de certas iniciativas, "shooters" exploram idéias à exaustão. Por isso, quando surgem propostas diferentes, como a de Army of Two, vale a pena ficar de olho.

Cooperação
A Folha assistiu a uma demonstração exclusiva do jogo, que não estava disponível no pavilhão de exposições e cujo principal diferencial é a cooperação entre dois soldados. Seja com amigo ou com inteligência artificial, nunca se está sozinho no game.
Ambientado em um futuro não muito distante, dá para "tunar" as armas e deixá-las mais estilosas. Mas o foco está nas estratégias que a dupla pode adotar: freqüentemente, é preciso dar cobertura ao parceiro ou até mesmo curá-lo.
A 2K Games aproveitou para exibir o primeiro trailer de Mafia II, que se passa em um universo fictício entre as décadas de 40 e 50. A fórmula é a mesma de GTA, mas mais cinematográfica, da construção do enredo ao comportamento dos personagens. (THÉO AZEVEDO)

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