São Paulo, quarta-feira, 29 de agosto de 2007

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Anúncios em vídeos do YouTube geram polêmica

DA REPORTAGEM LOCAL

O YouTube, site de compartilhamento de vídeos que reina como um dos queridinhos da internet, passou a integrar propagandas em seus clipes, fazendo os espectadores engolirem comerciais goela abaixo.
Às voltas com uma revolta instantânea por parte de seus usuários, que ameaçaram abandonar o site, o YouTube decidiu voltar atrás.
Na última sexta-feira, o Google, a quem pertence o site, afirmou que apenas as produções cujos autores forem assinantes do serviço InVideo terão publicidade embutida -o que deixa a maior parte do conteúdo isento de anunciantes.
O InVideo é uma ferramenta, lançada na quarta passada, pela qual um quinto dos vídeos, na parte de baixo, é ocupado com publicidade cerca de 15 segundos após o clipe começar.
Se o internauta não clicar no anúncio, ele some em dez segundos. Outra opção é fechá-lo. Mas, se o usuário clicar no anúncio, acidental ou propositadamente, o vídeo a que ele estava assistindo pára automaticamente até que o conteúdo publicitário seja reproduzido. Daí a oposição dos usuários.
Por outro lado, o Google, que pagou US$ 1,65 bilhão pelo YouTube, não parece disposto a desistir de aumentar sua receita publicitária com o portal, que tem lugar garantindo entre os sites mais populares da rede.
A comunidade Facebook é outra a se haver com questões publicitárias. Segundo o "Wall Street Journal", os marqueteiros se aproveitarão das informações reveladas nos perfis dos usuários para oferecer produtos que se encaixem nos gostos de cada um dos membros.
Na Wikipédia, o problema é semelhante: seu fundador Jimmy Wales vem tentando frear as empresas que usam a liberdade de publicação para fazer propaganda gratuita. (MB)

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