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PORTA ARROMBADA
Surgimento de pragas em 2004 é quase cinco vezes maior; PC sem atualização sobrevive 20 minutos
Vírus e ataques via rede batem recorde
DA REDAÇÃO
Com a proliferação de defeitos
no sistema Windows e em vários
de seus programas, os PCs estão
cada vez mais sujeitos a ataques.
De acordo com o Sans Institute,
uma das principais organizações
de segurança dos EUA, o tempo
médio que um micro sem atualizações leva para receber o primeiro ataque assim que é conectado à
rede caiu para aproximadamente
20 minutos -metade dos 40 minutos registrados no ano passado.
Além disso, uma pesquisa recém-lançada pela empresa
Symantec mostra que 4.496 novos
vírus foram detectados no primeiro semestre deste ano -quase cinco vezes mais do que no
mesmo período de 2003. Além
disso, foram identificados 1.237
defeitos de segurança em programas -48 por semana.
Segundo a pesquisa, o tempo
médio entre a descoberta de um
defeito e o aparecimento de uma
maneira de explorá-lo (como um
novo vírus) é 5,8 dias.
A última grande brecha do
Windows, que envolve o processamento de imagens, já entrou no
estágio de "exploração". No final
da semana passada, começou a
circular na internet um programa
que permite embutir códigos nocivos ao micro em arquivos JPEG.
Quando eles são abertos, o hacker assume controle do PC, podendo destruir programas e dados. Não é difícil perceber a gravidade do problema: como as fotos
contaminadas têm aspecto normal, o simples ato de navegar na
rede -ou receber um e-mail-
pode ser fatal para o micro.
A Microsoft está distribuindo
um conserto, que pode ser obtido
no site windowsupdate.
microsoft.com.
O navegador Firefox, principal
concorrente do Internet Explorer,
da Microsoft, está sujeito a um
problema similar. A recomendação é instalar a versão 1.0 PR, disponível em www.mozilla.org/products/firefox.
Eficazes ou não, os consertos da Microsoft
não têm alcançado popularidade:
a empresa divulgou planos de distribuir 100 milhões de cópias do
Service Pack 2, último pacote de
correções para o Windows XP, até
o fim de outubro. Até a primeira
quinzena de setembro, contudo, o
número de downloads chegava a
apenas 20 milhões.
Com o "New York Times"
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