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TEMORES
EUA e Rússia tentam acalmar população
Mundo se prepara para encarar o pior
das agências internacionais
Militares e policiais privados
das festas de Ano Novo, pessoas
armazenando comida e água. Tudo para se precaver contra catástrofes ou qualquer tipo de surpresa por causa do bug do ano 2000.
Exagero? Apesar de as autoridades internacionais afirmarem que
não há motivos para pânico e que
nada irá acontecer, verdadeiras
tropas antibug foram formadas
para evitar o pior.
Um bom exemplo é como a
Rússia e os EUA enfrentarão o
problema. Por precaução, militares dos dois países passarão juntos o réveillon em um centro de
comando no Colorado para assegurar que nenhum dos dois lados
terá mísseis disparados de seus
arsenais nucleares.
Outro medo é que guerrilhas tenham planos de ataque aos norte-americanos em todo o mundo.
As autoridades julgam que terroristas podem aproveitar-se de
problemas ocasionados pelo
bug do ano 2000. Por isso, só
neste semestre, foram veiculadas mais de 50 campanhas nacionais para alertar os cidadãos
sobre o perigo das aglomerações nas festividades dentro e
fora do país.
O prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, por exemplo, já
anunciou que ele, a polícia, os
bombeiros e outros comissários estarão de prontidão na virada do ano em um centro de
comando de emergência, localizado no World Trade Center.
Naturalmente, o medo das
consequências do bug aflige
pessoas em todos os continentes, como a japonesa Setsuko
Sakaguchi, que mora a 96 km
ao norte de Tóquio.
Ela estocou algumas variedades de alimentos em grandes
contêineres. Comprou até um
forno portátil, para o caso de
um blecaute ou problemas no
serviço de gás.
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