São Paulo, Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999


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TEMORES
EUA e Rússia tentam acalmar população
Mundo se prepara para encarar o pior

das agências internacionais

Militares e policiais privados das festas de Ano Novo, pessoas armazenando comida e água. Tudo para se precaver contra catástrofes ou qualquer tipo de surpresa por causa do bug do ano 2000.
Exagero? Apesar de as autoridades internacionais afirmarem que não há motivos para pânico e que nada irá acontecer, verdadeiras tropas antibug foram formadas para evitar o pior.
Um bom exemplo é como a Rússia e os EUA enfrentarão o problema. Por precaução, militares dos dois países passarão juntos o réveillon em um centro de comando no Colorado para assegurar que nenhum dos dois lados terá mísseis disparados de seus arsenais nucleares.
Outro medo é que guerrilhas tenham planos de ataque aos norte-americanos em todo o mundo.
As autoridades julgam que terroristas podem aproveitar-se de problemas ocasionados pelo bug do ano 2000. Por isso, só neste semestre, foram veiculadas mais de 50 campanhas nacionais para alertar os cidadãos sobre o perigo das aglomerações nas festividades dentro e fora do país.
O prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, por exemplo, já anunciou que ele, a polícia, os bombeiros e outros comissários estarão de prontidão na virada do ano em um centro de comando de emergência, localizado no World Trade Center.
Naturalmente, o medo das consequências do bug aflige pessoas em todos os continentes, como a japonesa Setsuko Sakaguchi, que mora a 96 km ao norte de Tóquio.
Ela estocou algumas variedades de alimentos em grandes contêineres. Comprou até um forno portátil, para o caso de um blecaute ou problemas no serviço de gás.


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