São Paulo, Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999


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CONTAGEM REGRESSIVA

Ansiedade diminui nos EUA, diz pesquisa

das agências internacionais

A ansiedade da população sobre o bug do ano 2000 diminuiu nos últimos seis meses, segundo pesquisa feita pela Associated Press. Mas a maioria dos norte-americanos espera problemas reduzidos, e um terço diz que planeja estocar suprimentos.
"É estupidez não tomar precauções", disse Diana Chavez, 48. "Qual o problema de guardar uns enlatados?"
A pesquisa informa que 70% dos norte-americanos esperam pequenos problemas relacionados ao bug, 23% acham que não ocorrerão problemas e apenas 5% esperam grandes complicações -em julho, esse número era de 11% sobre a mesma questão.
A porcentagem de pessoas que acham que as consequências do bug vão durar mais de duas semanas caiu de 32% para 16%, e o número que pensa que os problemas durarão menos que poucos dias aumentou de 22% para 36%.
"Estamos satisfeitos com o crescente número de respostas do público e aumentando o nível de confiança com a população para que a transição não se transforme em um problema", disse John Koskinen, presidente do President's Council on Year 2000 Conversion.
"Estamos advertindo a população há algum tempo para que ela fique preparada para um longo fim-de-semana de inverno", disse Koskinen. "Quando as pessoas dizem que estão comprando comida e água a mais para o final de semana, achamos que é o comportamento apropriado."

Estoque
O número de pessoas que planejam estocar suprimentos para a transição causada pelo bug continuou estável nos últimos seis meses -cerca de um terço. Mulheres são mais suscetíveis que os homens, e negros, mais que os brancos quando dizem que vão fazer reservas.
Mas as pessoas mudaram seu foco sobre o que seria o maior de todos os problemas. A preocupação número um em julho (um terço dos pesquisados) era com os bancos e serviços financeiros.
Na nova pesquisa, feita por telefone com 1.010 pessoas entre 15 e 19 de dezembro, a principal preocupação era com o fornecimento de energia, mencionado por um terço dos entrevistados, e com o funcionamento de bancos, sistemas de transportes, telefonia e distribuição de alimentos. A margem de erro é de cerca de três pontos percentuais.
"Não sou uma cientista, mas estou muito assustada com essa coisa toda", disse Marian Sullivan, 77. "O que mais temo é que, se a eletricidade acabar, os canos congelem e estourem", afirmou.


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