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CONTAGEM REGRESSIVA
Ansiedade diminui nos EUA, diz pesquisa
das agências internacionais
A ansiedade da população sobre
o bug do ano 2000 diminuiu nos
últimos seis meses, segundo pesquisa feita pela Associated Press.
Mas a maioria dos norte-americanos espera problemas reduzidos,
e um terço diz que planeja estocar
suprimentos.
"É estupidez não tomar precauções", disse Diana Chavez, 48.
"Qual o problema de guardar uns
enlatados?"
A pesquisa informa que 70%
dos norte-americanos esperam
pequenos problemas relacionados ao bug, 23% acham que não
ocorrerão problemas e apenas 5%
esperam grandes complicações
-em julho, esse número era de
11% sobre a mesma questão.
A porcentagem de pessoas que
acham que as consequências do
bug vão durar mais de duas semanas caiu de 32% para 16%, e o número que pensa que os problemas
durarão menos que poucos dias
aumentou de 22% para 36%.
"Estamos satisfeitos com o crescente número de respostas do público e aumentando o nível de
confiança com a população para
que a transição não se transforme
em um problema", disse John
Koskinen, presidente do President's Council on Year 2000 Conversion.
"Estamos advertindo a população há algum tempo para que ela
fique preparada para um longo
fim-de-semana de inverno", disse
Koskinen. "Quando as pessoas
dizem que estão comprando comida e água a mais para o final de
semana, achamos que é o comportamento apropriado."
Estoque
O número de pessoas que planejam estocar suprimentos para a
transição causada pelo bug continuou estável nos últimos seis meses -cerca de um terço. Mulheres são mais suscetíveis que os homens, e negros, mais que os brancos quando dizem que vão fazer
reservas.
Mas as pessoas mudaram seu
foco sobre o que seria o maior de
todos os problemas. A preocupação número um em julho (um
terço dos pesquisados) era com os
bancos e serviços financeiros.
Na nova pesquisa, feita por telefone com 1.010 pessoas entre 15 e
19 de dezembro, a principal preocupação era com o fornecimento
de energia, mencionado por um
terço dos entrevistados, e com o
funcionamento de bancos, sistemas de transportes, telefonia e
distribuição de alimentos. A margem de erro é de cerca de três
pontos percentuais.
"Não sou uma cientista, mas estou muito assustada com essa coisa toda", disse Marian Sullivan,
77. "O que mais temo é que, se a
eletricidade acabar, os canos congelem e estourem", afirmou.
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