|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Redes sociais utilizam tecnologia para tentar combater criminosos
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes da quebra de sigilo de
mais de 3.000 álbuns do Orkut
pela CPI da Pedofilia, criminosos se reuniam em comunidades para exaltar a prática. Algumas eram explícitas, como a
"Sou pedófilo". Em outras, por
trás de um título aparentemente corriqueiro ("A polícia federal tá no orkut"), usuários anônimos trocavam mensagens
dignas de revirar o estômago.
Para combater esse tipo de
prática, o Google assumiu o
compromisso de manter os logs
(registros dos computadores)
por 180 dias para facilitar as investigações; desenvolver novos
filtros para impedir a publicação de material ilícito; colaborar com acordos de cooperação
internacional; e implementar
uma ferramenta que tem elementos de software, hardware
e recursos humanos e que permitirá o fornecimento de imagens e dados que atendam em
definitivo as demandas da Justiça no Brasil -as informações
são da assessoria de imprensa
do Google Brasil.
Para tentar evitar problemas
do tipo, o MySpace investe em
tecnologia. "Combinamos diversas formas de identificação
e rastreamento, que, conjugadas a uma base de dados mantida pelas autoridades norte-americanas, permite a rápida
identificação desses criminosos. Também permite o bloqueio e a eliminação de perfis
posteriores que essa pessoa venha a criar", afirma Emerson
Calegaretti, presidente do
MySpace no Brasil.
Apesar da tentativa de proteção, o MySpace norte-americano já esteve envolvido em escândalos sobre pedofilia. Em
dezembro, o engenheiro civil
Ivory Dickerson foi condenado
a 110 anos de prisão por assediar menores de idade na rede,
segundo investigações do FBI.
Questionado pelo Folha sobre o assunto, o Facebook não
deu resposta até o fechamento
desta edição.
(DA)
Texto Anterior: Após ataque na rede, mãe deleta fotos Próximo Texto: Softwares ajudam a controlar tempo da navegação e do MSN das crianças Índice
|