São Paulo, quarta-feira, 30 de abril de 2008

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Redes sociais utilizam tecnologia para tentar combater criminosos

DA REPORTAGEM LOCAL

Antes da quebra de sigilo de mais de 3.000 álbuns do Orkut pela CPI da Pedofilia, criminosos se reuniam em comunidades para exaltar a prática. Algumas eram explícitas, como a "Sou pedófilo". Em outras, por trás de um título aparentemente corriqueiro ("A polícia federal tá no orkut"), usuários anônimos trocavam mensagens dignas de revirar o estômago.
Para combater esse tipo de prática, o Google assumiu o compromisso de manter os logs (registros dos computadores) por 180 dias para facilitar as investigações; desenvolver novos filtros para impedir a publicação de material ilícito; colaborar com acordos de cooperação internacional; e implementar uma ferramenta que tem elementos de software, hardware e recursos humanos e que permitirá o fornecimento de imagens e dados que atendam em definitivo as demandas da Justiça no Brasil -as informações são da assessoria de imprensa do Google Brasil.
Para tentar evitar problemas do tipo, o MySpace investe em tecnologia. "Combinamos diversas formas de identificação e rastreamento, que, conjugadas a uma base de dados mantida pelas autoridades norte-americanas, permite a rápida identificação desses criminosos. Também permite o bloqueio e a eliminação de perfis posteriores que essa pessoa venha a criar", afirma Emerson Calegaretti, presidente do MySpace no Brasil.
Apesar da tentativa de proteção, o MySpace norte-americano já esteve envolvido em escândalos sobre pedofilia. Em dezembro, o engenheiro civil Ivory Dickerson foi condenado a 110 anos de prisão por assediar menores de idade na rede, segundo investigações do FBI.
Questionado pelo Folha sobre o assunto, o Facebook não deu resposta até o fechamento desta edição. (DA)


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