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MUITO ALÉM DO GOOGLE
Para manter internauta fiel ao buscador, empresas oferecem atrativos e melhoram resultados
Pesquisa na internet tem novos recursos
MARIJÔ ZILVETI
DA REPORTAGEM LOCAL
Os endereços de busca travam
uma guerra sem trégua para manter o internauta fiel. Nessa batalha, as armas utilizadas pelos concorrentes são várias: a rapidez e a
qualidade da resposta e a quantidade de recursos oferecidos para
chegar a um resultado.
Nas últimas semanas, o líder
Google (www.google.com) deu
mais alguns passos para se manter no primeiro posto, anunciando facilidades para quem mantém a barra de busca em seu site.
Trata-se de um programa que
permite que donos de páginas
acrescentem a barra do Google
em seu site para receber dinheiro
a partir de textos de anúncios.
O sucesso do Google é tamanho
que o mercado aguarda ansioso a
abertura de capital nos EUA.
O Yahoo (search.yahoo.com),
que já liderou o ranking de buscas, decidiu copiar o concorrente
e criar sua barra (companion.
yahoo.com) para facilitar a pesquisa. Mais: incrementou a busca
com o recurso de imagens e saiu
na frente do Google por permitir
localizar endereços por mapas.
O Google, por outro lado, fez
mudanças importantes em suas
fórmulas algorítmicas para oferecer melhores resultados nas pesquisas. Na barra de atalhos
(toolbar.google.com), o internauta pode ver o ranking das páginas acessadas, por exemplo.
A Microsoft, que só no final da
década passada despertou para a
importância mercadológica dos
navegadores, também entra atrasado na área de mecanismos de
busca. De olho no lucro de US$
105,6 milhões que o Google registrou em 2003, a gigante do software investe parte de seu caixa de
US$ 56 bilhões em uma nova versão de seu buscador, prometida
para este ano.
Por ora, o usuário do site de
buscas da Microsoft pode ter a
barra de atalhos (toolbar.msn.com) em seu navegador e espiar
o site latam.newsbot.msn.com
para ver o que vem por aí.
Outro item que atrai a lealdade
do internauta ao buscador é a
quantidade de páginas indexadas.
De olho em seu público, o Google
acrescentou, em fevereiro, 1 bilhão de páginas ao seu mecanismo de busca, passando de 3,3 bilhões para 4,3 bilhões de páginas.
Segundo a empresa, houve também um sensível acréscimo no
número de imagens indexadas:
de 400 milhões para 800 milhões.
Mas isso ainda está muito longe
de abarcar o conjunto da internet,
que, segundo estimativas, reúne
10 bilhões de páginas.
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