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ARMAZENAMENTO
Aparelho já não dá conta do tamanho dos arquivos usados hoje em dia, e alguns fabricantes deixam de instalá-lo nos computadores; CD regravável desponta como principal alternativa
Disquete rumo à aposentadoria
Fotomontagem de Sandro Falsetti sobre foto de Jayme de Carvalho/Folha Imagem
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Unidade de leitura comum está defasada; usuário deve considerar nova forma de arquivar documentos
Substitua seu disquete por outras mídias
JOSÉ ANTONIO RAMALHO
ESPECIAL PARA A FOLHA
Ao comprar um computador, a
maioria dos usuários paga por
um componente do micro que está com os dias contados. A unidade de leitura e gravação de disquetes é hoje o último remanescente
do período paleolítico da microinformática. Fora o armazenamento de pequenos documentos
como arquivos de textos e fotos
de baixa resolução, o disquete
perdeu sua razão de existir.
Na compra de um micro de
marca, é difícil exigir que se tire o
leitor, mas, se você encomendar
um micro montado, dá para pedir
que ele venha sem o drive.
No lugar dele, há alternativas de
baixo custo e alta capacidade, que
devem ser levadas em conta.
A Apple já eliminou o leitor de
disquetes nos transparentes iMac,
e a IBM oferece unidades de leitura como opcionais em alguns modelos de seus notebooks.
Papel importante
O disquete desempenhou papel
importantíssimo na indústria da
microinformática. Muitos leitores
nem eram nascidos nos anos 80
quando os primeiros microcomputadores começaram a surgir no
cenário brasileiro.
Durante a primeira metade da
década de 80, discos rígidos eram
peças escassas e para poucos abonados que podiam pagar US$
1.000 por um "imenso" disco de
20 Mbytes. Toda a contabilidade e
a folha de pagamento eram feitas
usando dois acionadores de disquete de 5,25 polegadas que armazenavam 360 Kbytes cada um.
Um disquete servia para manter o
programa, e o outro, para armazenar os dados.
Durante o processamento, era
necessária a troca constante de
disquetes.
No começo de 1990, o leitor de
CD-ROM foi a estrela. Com capacidade de 650 Mbytes, tinha três
vezes mais espaço que a maioria
dos discos rígidos da época. O disquete, que mudou de formato, é o
mesmo que usamos ainda hoje,
com 3,5 polegadas e capacidade
para 1,44 Mbyte.
Se o usuário quiser fazer cópias
de segurança (backup) ou de arquivos maiores do que a capacidade de um disquete, ele terá de se
valer de outras mídias para transferir os dados de um micro para
outro. Hoje o mercado oferece alternativas para todas as necessidades do usuário e, de forma terminal, dá adeus ao floppy disk.
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