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O LADO NEGRO DA BANDA LARGA
Centros eletrônicos trazem testes, diagnósticos e dados sobre uso excessivo da rede
Sites oferecem apoio a viciado em internet
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Vício e internet podem não ser,
separadamente, coisas novas.
Mas o vício por internet é, tendo
começado a chamar a atenção dos
estudiosos no meio da década de
90. Embora poucos estudos tenham sido concluídos, já existem
várias fontes de informação sobre
o assunto.
O viciado por internet encontra,
no próprio vício, ajuda para se livrar da dependência: sites oferecem testes que diagnosticam a
gravidade do caso e oferecem informações ao internauta.
Em www.addictions.org/internet.htm, o internauta tem
acesso a uma lista de sintomas,
como comer na frente do computador e perder a noção do tempo
de conexão. O site www.stresscure.com/hrn/addiction.html permite que o internauta faça teste para saber se está viciado.
Uma das poucas pesquisas que
apontam números e dados sobre
esse tipo de vício está em www.addictionrecov.org/wrkguidewww.htm. A intenção é mapear o
perfil do dependente de rede.
Estudiosos norte-americanos
expõem suas opiniões no Monitor on Psycology (www.apa.org/monitor/apr00/addiction.html).
David Greenfield, fundador do
site Centro de Estudos de Internet
(www.virtual-addiction.com),
conduziu uma pesquisa com pessoas que visitaram o site da ABC
News em 1998 e concluiu que os
viciados procuram sites de chat,
pornografia e compras on-line,
além de checar seus e-mails. O estudo também apontou que a
maioria dos viciados é do sexo
masculino.
Nesse ponto há controvérsia.
Kimberly Young, doutora em psicologia, diz ter constatado que
homens e mulheres ficam viciados com igual frequência, mas de
maneiras diferentes. Young coordena o Centro para Vício em Rede
(www.netaddiction.com).
Uma pesquisa publicada em
2000 no jornal científico "Addiction and Compulsion" (vício e
compulsão) revelou que o tipo de
vício de homens e mulheres é
pautado pelo comportamento típico de ambos. Mulheres flertam
e praticam sexo virtual em chats,
pois estariam a procura de relacionamentos, enquanto homens
procuram fotos e vídeos em sites
de pornografia, pois estariam um
busca de estímulos visuais.
No Brasil, a psicóloga e professora da USP Maria Isabel Leme se
destaca no estudo do assunto. É
possível ler alguns de seus conselhos e dicas em www.uol.com.br/bparquivo/integra/mariaisabel20020419.htm, transcrição
de chat on-line com os leitores da
revista "Ação Games".
(HHL)
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