OPÇÕES Versões mais baratas não oferecem o visual remodelado, o Media Center e a ferramenta para a proteção dos dados

DA REPORTAGEM LOCAL

Pela primeira vez em sua história, o Windows foi lançado em seis versões diferentes simultaneamente.
A idéia é agradar a todos os tipos de usuário e fazer o sistema funcionar em máquinas com configurações bem diferentes.
Comparando a lista de funções disponíveis em cada uma das edições do novo Windows, porém, só a Ultimate, a versão mais cara, realmente traz um conjunto atraente de novidades que fazem a migração valer a pena para os donos de PCs.
A nova aparência do sistema, a mudança mais notável, só está disponível nas versões Home Premium, Business, Enterprise e Ultimate.
O Vista Starter e o Vista Home Basic mantêm a aparência clássica do Windows, estática, quadrada e cinza.
Outras novidades importantes que ficaram restritas às versões mais caras foram o sistema de encriptação BitLocker e o Windows Media Center.
Apenas o Ultimate oferece o BitLocker, que codifica o conteúdo do disco rígido e promete proteger o usuário de roubo de informações confidenciais.
O Media Center, que transforma o PC em gerenciador de arquivos multimídia capaz de gravar programas de TV, está disponível apenas nas versões Home Premium e Ultimate.
As versões mais básicas -e baratas- do Vista, a Starter e a Home Basic, trazem como diferencial em relação às versões enxutas do XP o buscador pessoal de arquivos e o novo código do Vista -muito pouco para justificar a troca de sistema.

Requisitos
Donos de notebooks e de PCs básicos precisam escolher a versão com especial cuidado.
As edições mais caras exigem mais memória e mais espaço disponível em disco, mas, em compensação, oferecem funções especiais para portáteis, como o gerenciamento de energia e o Windows Mobility Center, que facilita a configuração de redes sem fio.
Quem tem um PC com os requisitos mínimos para rodar a versão Home Basic também precisa ficar atento.
Mesmo com o sistema funcionando bem, as versões de programas desenhados para o Vista deverão ser mais pesadas do que suas antecessoras, feitas para o XP.
Apesar de tantas mudanças nos produtos, a Microsoft deve manter os preços do Windows Vista e do Office 2007 em um patamar parecido com o das versões atuais dos softwares.
Atualmente, a licença do XP Home Edition custa, em média, R$ 470 e a do Office 2003 sai por cerca de R$ 350.

Media Center
No embalo do sucesso do TiVo, um aparelho de gravação digital de programas de TV, a Microsoft criou, em 2003, uma versão do Windows XP que trazia o programa Media Center.
Com o software, era possível organizar todo o conteúdo multimídia de uma máquina usando um controle remoto. A intenção era levar alguns computadores com configurações especiais ao posto de substitutos da televisão.
Isso não deu certo. Com o Vista, a Microsoft volta à carga nessa aposta -e com cacife maior. O novo WMC é capaz de sintonizar e de gravar TV digital, de conversar com o Xbox 360 e de exibir vídeos em alta definição.
Aproveitar essas características não será para qualquer um. É preciso uma placa de captura de imagem, entradas para cabos especiais e um disco rígido com centenas de gigabytes livres -sem falar no preço salgado que esses mimos têm. (JB)


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