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Serviço de e-mail paga usuário
Troca gratuita de mensagens torna-se tática para driblar spam, mas internautas devem ter cuidados
GUSTAVO VILLAS BOAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O e-mail, segundo a Wikipédia, é anterior até mesmo à internet. Mesmo assim, essa ferramenta não pára de se renovar. Ao investir em espaço de
armazenagem, anexos gigantes
e proteção contra spam, os serviços de webmail -on-line-
trazem surpresas aos usuários.
Um exemplo é o www.boxbe.com. Nele, o internauta cria
uma conta que serve como filtro para seu endereço pessoal.
As mensagens só passam se
cumprirem as regras ou se o remetente pagar uma taxa, que é
dividida com o dono do e-mail.
Outra tática dos serviços é
oferecer um endereço temporário, útil para preencher cadastros. No
www.guerrillamail.com, a conta dura 15 minutos, renováveis.
Outra ferramenta antispam
é o www.spamgourmet.com.
Você cria uma endereço principal e qualquer palavra que for
colocada antes dele, seguida de
um número, vira uma conta
temporária. O número determina quantos e-mails a subconta pode receber.
Quem trabalha com arquivos
gigantes pode tentar o www.yousendit.com. O serviço permite que se envie anexos de
100 Mbytes, na versão gratuita.
Cuidados
Os webmails são úteis para
para proteger sua conta principal e ter mais privacidade. Mas
é preciso cautela.
Ao escolher um e-mail, é preciso conhecer o histórico da
empresa e saber se ela é confiável, recomenda Cristine Hoepers, do Centro de Estudos,
Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil
(cert.br).
Ela destaca dois riscos desse
tipo de serviço: ter a sua senha
e o conteúdo de sua caixa expostos e ter o computador infectado por meio do navegador.
"Utilizando um navegador como leitor de e-mails, no fundo,
todo o conteúdo acaba sendo
interpretado e, possivelmente,
executado", adverte.
Hoepers diz que o internauta
não deve armazenar arquivos
importantes na rede em serviços de e-mail. Para quem quiser arriscar, ela recomenda que
os dados sejam criptografados.
O dono também deve ter uma
cópia de segurança do arquivo
sob seu controle.
A analista sugere que o internauta acesse
cartilha.cert.br/privacidade para ver dicas sobre o assunto.
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