São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Serviço de e-mail paga usuário

Troca gratuita de mensagens torna-se tática para driblar spam, mas internautas devem ter cuidados

GUSTAVO VILLAS BOAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O e-mail, segundo a Wikipédia, é anterior até mesmo à internet. Mesmo assim, essa ferramenta não pára de se renovar. Ao investir em espaço de armazenagem, anexos gigantes e proteção contra spam, os serviços de webmail -on-line- trazem surpresas aos usuários. Um exemplo é o www.boxbe.com. Nele, o internauta cria uma conta que serve como filtro para seu endereço pessoal. As mensagens só passam se cumprirem as regras ou se o remetente pagar uma taxa, que é dividida com o dono do e-mail. Outra tática dos serviços é oferecer um endereço temporário, útil para preencher cadastros. No www.guerrillamail.com, a conta dura 15 minutos, renováveis. Outra ferramenta antispam é o www.spamgourmet.com. Você cria uma endereço principal e qualquer palavra que for colocada antes dele, seguida de um número, vira uma conta temporária. O número determina quantos e-mails a subconta pode receber. Quem trabalha com arquivos gigantes pode tentar o www.yousendit.com. O serviço permite que se envie anexos de 100 Mbytes, na versão gratuita.
Cuidados
Os webmails são úteis para para proteger sua conta principal e ter mais privacidade. Mas é preciso cautela. Ao escolher um e-mail, é preciso conhecer o histórico da empresa e saber se ela é confiável, recomenda Cristine Hoepers, do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (cert.br). Ela destaca dois riscos desse tipo de serviço: ter a sua senha e o conteúdo de sua caixa expostos e ter o computador infectado por meio do navegador. "Utilizando um navegador como leitor de e-mails, no fundo, todo o conteúdo acaba sendo interpretado e, possivelmente, executado", adverte. Hoepers diz que o internauta não deve armazenar arquivos importantes na rede em serviços de e-mail. Para quem quiser arriscar, ela recomenda que os dados sejam criptografados. O dono também deve ter uma cópia de segurança do arquivo sob seu controle. A analista sugere que o internauta acesse cartilha.cert.br/privacidade para ver dicas sobre o assunto.

Texto Anterior: Canal aberto
Próximo Texto: Veja mais opções de correio eletrônico
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.