|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CRIME SEM FRONTEIRAS
Preservação de provas ajuda vítima a se defender
Internauta deve tomar cuidados básicos, como usar antivírus e firewall, e desconfiar de mensagens que pedem dados pessoais
DA REPORTAGEM LOCAL
Seja qual for o crime que o internauta venha a ser vítima, é
importante, antes de tudo, preservar suas provas. Uma alternativa para registrar provas
que estejam on-line é recorrer
a um cartório e fazer uma declaração de fé pública de que o
crime em questão existiu. Isso é
necessário
porque, como a
internet é muito dinâmica, as
informações
podem ser tiradas do ar ou removidas para
outro endereço
a qualquer momento.
O cuidado
com a preservação das provas torna-se
ainda mais importante quando a Justiça
brasileira já
responsabilizou, em algumas de suas decisões, internautas que não
guardaram registros do crime on-line de
que foram vítimas, o que torna o golpe duplamente custoso ao usuário
da rede.
Também é
importante saber que, se um
número de IP está registrado
em seu nome, será você quem
responderá na esfera civil por
esse número, mesmo que não
esteja pessoalmente envolvido
no problema.
Já na esfera criminal, a investigação é mais avançada. É preciso descobrir, além do dono do
número de IP, quem praticou o
crime. Para isso, é feita a
apreensão de equipamentos,
como disco rígido do micro, para se chegar ao autor do delito.
Assim como evitamos andar
na rua tarde da noite, falar com
estranhos e carregar objetos de
valor sem o devido cuidado, há
precauções básicas que o internauta deve ter para não ser vítima de um crime virtual. Ter antivírus e firewall funcionando e
atualizados é uma delas. Isso
ajuda a controlar
invasões de vírus
e de softs que roubam dados.
É preciso ter esses programas
maliciosos em
mente também ao
abrir anexos de
mensagens de e-mail, mesmo
quando enviadas
por remetentes
conhecidos, pois o
endereço pode ter
sido forjado.
É recomendável não clicar em
links que façam
parte do conteúdo
da mensagem,
sendo mais seguro digitar o endereço na barra do
navegador, o que
diminui o risco de
o internauta ser
conduzido a páginas fraudulentas.
O mesmo vale
na hora de visitar
sites de bancos e
de outras instituições financeiras,
evitando ainda a
instalação indesejada de softwares capazes de
roubar senhas bancárias e números de cartão de crédito.
Desconfie de e-mails que solicitem informações a seu respeito e jamais forneça dados
confidenciais. Para saber se um
e-mail é legítimo, primeiro procure a instituição que se apresenta como remetente. Assim,
dificilmente você será vítima
de phishing.
(MB)
Texto Anterior: Poderoso chefão virtual Próximo Texto: Dicas de proteção on-line Índice
|