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Propostas agilizam intercâmbio de dados
DA REPORTAGEM LOCAL
A internet seria um território mais fácil de legislar se fosse regida por leis
universais e se os dados de
cibercrimes atravessassem fronteiras com eficiência. O projeto para isso
está em andamento desde
2001, quando foi realizada
a convenção sobre cibercrime, em Budapeste, na
Hungria. O documento foi
ratificado pelo Conselho
Europeu e pelos EUA, Canadá, Japão e África do
Sul. O Brasil, até agora, está fora do acordo.
"O pedido para que o
Brasil venha a assinar essa
convenção já foi feito, mas
a participação está atrelada a exigências legais. E isso faz com que todo o processo demore", explica o
chefe de perícia de informática da Polícia Federal,
Paulo Quintiliano. Faz
parte do ordenamento a
reunião de vários projetos
de lei que tratem de crimes de informática.
A integração do país à
convenção de Budapeste
facilitaria os trâmites
quando as informações
que podem comprovar o
crime estiverem em servidores estrangeiros. Tradicionalmente, é feita uma
carta rogatória, instrumento que permite ter
acesso a provas no exterior. É preciso que ela passe pelo Supremo Tribunal
Federal para ser encaminhada à corte suprema da
outra nação e entregue à
instância responsável por
quebrar o sigilo do suspeito, o que leva, no mínimo,
dois anos.
Para agilizar o trâmite,
foi criada a IP4C, International Police Cooperation
to Combat Cyber Crime,
uma cooperação direta entre polícias de diferentes
países, que faz com que o
processo de quebra de sigilo dure poucas semanas,
ao contrário do que ocorre
atualmente.
(MB)
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