São Paulo, Segunda-feira, 08 de Março de 1999
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FUNDOS DE INVESTIMENTO
Aumenta procura por informações
Livros mostram os conceitos básicos

da Redação

Dez entre dez analistas, nesses meses de indefinição e muita oscilação de preços (volatilidade), repetem a mesma recomendação: proteja seu dinheiro num fundo DI. Mas, para muitos investidores, esse tipo de orientação não basta.
Pois bem, abra na página 24 do livro "Manual de Contabilidade dos Fundos de Investimentos" para obter, em linguagem simples, clara e objetiva, a resposta para suas dúvidas. Todas as outras que você tem a respeito desse mercado, indicado como o melhor caminho para o pequeno e o médio investidor, mas ainda pouco conhecido do público brasileiro, estão nas páginas seguintes.
O livro é o resultado de um detalhado trabalho da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), da Universidade de São Paulo, coordenado pelo professor Lázaro Plácido Lisboa, e está sendo lançado esta semana no mercado. A Fipecafi traz, ainda, o livro "Contabilidade e Controle de Operações com Derivativos".
Não se assuste com os títulos. Nos dois casos, eles são mais complexos do que a informação que você encontrará nas páginas do livro. Ainda que tragam informações que serão mais utilizadas por administradores de fundos do que por você na escolha de uma aplicação, elas estão concentradas na parte final do livro.
Você encontrará no "Manual de Contabilidade dos Fundos de Investimentos", por exemplo, respostas para a diferença entre as aplicações FIFs e FACs, tributação que incide nos fundos e, ainda, um capítulo que trata sobre o regulamento dos fundos e as funções do administrador.
No livro "Contabilidade e Controle de Operações com Derivativos", há um capítulo que trata dos desastres financeiros envolvendo derivativos e a necessidade de transparência de informações.
A desvalorização cambial no último mês de janeiro fez estragos em algumas carteiras importantes de fundos que eram vendidos em redes varejistas, como no caso do banco Boavista, que teve dois fundos que desapareceram do mapa com a alta do dólar.
Muitos investidores perderam tudo porque não conheciam esse mercado. Eles nem sequer conheciam o regulamento do fundo.


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