da Redação

Vale a pena ficar atento aos pregões nesta semana. Segundo analistas do mercado de ações, os papéis entram na semana com poucas chances de grandes oscilações de preços, o que deixa os investidores mais confortáveis.
"Será uma semana de consolidação", arrisca um analista. Isso porque deverão ser conhecidos os novos termos do acordo do Brasil com o FMI (Fundo Monetário Internacional) e não há, por enquanto, nenhum foco de notícias negativas.
O único ponto de onde há chances de partir algum nervosismo será a divulgação do IGP-DI (índice de inflação da Fundação Getúlio Vargas). Os analistas do mercado esperam um índice de até 4,1%. Qualquer número acima desse patamar pode provocar uma reação do mercado.
Como também não há expectativa de fortes altas para a semana, os analistas acreditam que esse momento de relativa calmaria nos preços das ações poderá ser um ponto bom de compra. "Na medida em que o preço se estabiliza você não compra na alta e por outro lado a ausência de notícias negativas pode preparar caminho para as semanas seguintes", diz um analista.
Na semana passada, o Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo) fechou com uma alta de 6,2%. Como o dólar recuou na sexta-feira, a valorização do Ibovespa em dólar chegou a 10,8%.
A alta, segundo analistas, é um reflexo da intervenção do BC (Banco Central) no mercado de câmbio. O mercado sentia a ausência de sinalizações da autoridade monetária. Na semana passada dois pontos ficaram claros: os juros, que subiram para 45% ao ano, e a possibilidade de o BC utilizar reservas para intervir no câmbio.


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