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Polêmico, esloveno transita por vários temas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Os franceses descobriram há poucos anos
esse psicanalista e filósofo sloveno, cuja obra se situa no centro dos debates que
procuram definir uma política de emancipação verdadeira
num mundo dominado pela
globalização capitalista.
Nascido em Liubliana em
1949, Zizek, que é colunista do
Mais!, é reconhecido no
mundo todo como um pensador do prestígio de Sartre,
Bourdieu, Lacan ou Derrida.
Vive entre dois aviões, fazendo seminários e conferências,
sobretudo nos EUA, onde é
freqüentemente convidado de
várias universidades.
Muitos intelectuais criticam a bulimia intelectual desse lacaniano, que o leva a escrever sobre assuntos tão diversos como fundamentalismo, tolerância, globalização,
subjetividade, pós-modernidade, multiculturalismo, pós-marxismo e cinema.
Zizek é considerado um
não-conformista que assume
freqüentemente um tom provocador. Especialista em Hegel, sobre quem prepara um
livro a ser editado por Alain
Badiou, Zizek pensa que o trabalho do filósofo não é dizer o
que é o mundo, mas questionar permanentemente e pôr
em dúvida suas próprias formulações ideológicas. É um
conferencista empolgado que
não se intimida diante de temas controvertidos.
É colaborador de importantes revistas, como "Lacanian
Ink" (EUA), "New Left Review" e "London Review of
Books" (Reino Unido).
(LDP)
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