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São Paulo, domingo, 02 de fevereiro de 2003

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+ poema

de William Shakespeare

Tradução de Josely Vianna Baptista
Ilustração por Francisco Faria

Not from the stars do I my judgment pluck;
Não está nas estrelas o meu tino;
And yet methinks I have astronomy,
Sei um pouco, porém, de astronomia,
But not to tell of good or evil luck,
Mas não para prever qualquer destino,
Of plagues, of dearths, or season's quality:
Ou o tempo, a miséria, a epidemia:
Nor can I fortune to brief minutes tell,
Não posso em um minuto dar a sorte,
Pointing to each his thunder, rain, and wind,
A cada qual seu raio, ou chuva, ou vento,
Or say with princes if it shall go well,
Nem por indícios a que o céu me aporte,
By oft predict that I in heaven find:
Ao príncipe augurar feliz intento.
But from thine eyes my knowledge I derive,
Leio em teus olhos meu saber inteiro;
And (constant stars) in them I read such art,
E neles (astros fixos) há tal arte,
As truth and beauty shall together thrive,
Que juntos crescem o belo e o verdadeiro,
If from thyself to store thou wouldst convert:
Se o que te é dado não é posto à parte:
Or else of thee this I prognosticate;
Teu fim será, teus olhos dão-me o norte,
Thy end is truth's and beauty's doom and date.
Da beleza e verdade o termo e a morte.


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