São Paulo, domingo, 03 de janeiro de 2010

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Família rejeita ideia de levar Camus ao Panteão

DA REDAÇÃO

Não foi bem recebida a proposta que o governo francês apresentou, em novembro, de transferir os restos mortais de Albert Camus para o Panteão parisiense. A ideia de inclui-lo com Voltaire, Rousseau e outros foi rechaçada por sua família -seria um "contrassenso", segundo seu filho Jean.
Esse é o tom dos comentários de intelectuais, que acusam o presidente Nicolas Sarkozy, conservador, de se apropriar da popularidade do autor de esquerda.
Para Jeanyves Guérin (Paris-Sorbonne), biógrafo do pensador, "Sarkozy é amigo de Bush, Gaddafi, Putin e Berlusconi. Sua política é oposta aos valores e às concepções que Camus defendia".
O túmulo de Camus, cuja morte completa 50 anos amanhã, fica em Lourmarin, sul da França.


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