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São Paulo, domingo, 08 de junho de 2003
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saiba + Immanuel Kant (1724-1804) - Filósofo alemão nascido em Königsberg (atual Kaliningrado, Rússia), foi professor de lógica e metafísica. Inquiriu as condições de possibilidade do saber em livros como a "Crítica da Razão Pura", "Crítica da Razão Prática" e "Crítica da Faculdade do Juízo" (ed. Forense). Karl Marx (1818-1883) - Estudou direito em Bonn e Berlim. Foi editor do "Rheinische Zeitung", periódico "radical" banido em 1843. Escreveu com Engels o "Manifesto do Partido Comunista" (1848; ed. Vozes). Sua crítica do capitalismo e seu materialismo histórico alcançariam expressão máxima em "O Capital". Baruch Espinosa (1632-77) - Filósofo holandês nascido em Amsterdã, foi criado em uma comunidade de judeus de Portugal e Espanha fugidos da Inquisição. Livre-pensador, foi excomungado. Seu "panteísmo" filosófico teve forte impacto sobre o idealismo alemão. Autor de "Ética Demonstrada à Maneira dos Geômetras" (ed. Martin-Claret). Soren Kierkegaard (1813-55) - Precursor de autores existencialistas como Jaspers e Sartre, o filósofo de Copenhague contrapôs à dialética hegeliana do espírito absoluto uma "dialética existencial" focada no indivíduo. Seu grande mote: "verdade é subjetividade" -toda crença vale sobretudo pela sua relação com o sujeito que a vivencia. Autor de "O Conceito de Ironia" (ed. Vozes). Nicolau Maquiavel (1469-1527) - Um dos fundadores da moderna filosofia política, o italiano caiu no ostracismo após o fim da república em Florença e a volta dos Médici ao poder. Sua proeza foi, contra a idéia medieval do "bem comum", dissecar "a política como ela é". Autor de "O Príncipe" (1532; ed. Martins Fontes). John Dewey (1859-1952) - Filósofo americano, lecionou em universidades como as de Chicago e Columbia. Seu "instrumentalismo" diz que as atividades humanas são meios criados para resolver problemas historicamente situados. A crítica aí implícita a noções abstratas de conhecimento e verdade teve forte impacto na pedagogia. Autor de livros como "Democracia e Educação" (1916). Texto Anterior: Jürgen Habermas: O salva-vidas Kant Próximo Texto: Sergio Paulo Rouanet: O iluminismo contra-ataca Índice |
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