São Paulo, domingo, 10 de outubro de 2004 |
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Et + cetera Psicanálise e possessão são temas de livro Fazendo analogias entre práticas de rituais de possessão e um outro tipo de "possessão" -a do sujeito assombrado por uma história familiar que ele assume como destino-, o psicanalista francês Claude Guy propõe uma nova leitura do ato terapêutico. Em "Psychanalyse et Possession" (Psicanálise e Possessão, ed. Calmann Levy, 238 págs., 18 euros), a terapia é o lugar onde o paciente se libera de uma influência inicial, aceita temporariamente uma dependência, a de transferência, até se libertar da possessão. O profissionalismo segundo Marsalis Um dos principais instrumentistas vivos do jazz, o trompetista Wynton Marsalis tenta rebater a fama de reacionário cultural em entrevista ao "The New York Times". Para Marsalis -diretor artístico do Frederick P. Rose Hall, casa de shows recém-inaugurada em Nova York- músicos afastados do profissionalismo -como, segundo ele, Bob Dylan- fornecem uma "orientação" inadequada à música. O contraponto a eles seriam os grandes ícones da história do jazz, como Benny Goodman e Count Basie. Banville analisa nova biografia de Kafka A arte era, para Franz Kafka (1883-1924), uma auto-imolação, e ele se preocupava não apenas com a literatura, mas com a "salvação". Em artigo no novo número da "The Nation", o escritor e crítico John Banville faz essa afirmação, em análise da nova biografia do autor tcheco -"Kafka", de Nicholas Murray, Yale University Press, 440 págs., US$ 30,00-, e rediscute sua vida, valendo-se de outros estudos sobre ele já publicados. Banville trata da vida pessoal, familiar e amorosa do autor de "A Metamorfose". Texto Anterior: Os dez+ Próximo Texto: + sociedade: A estratégia das margens do silêncio Índice |
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