São Paulo, domingo, 12 de julho de 2009

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DA REDAÇÃO

A Reforma protestante ocorreu na Europa no século 16. Foi motivada pelo enfraquecimento do poder da Igreja Católica em meio à atmosfera de renovação inspirada pelo Renascimento, pelo humanismo, pela formação de Estados nacionais e pelo mercantilismo. Teve origem imediata na crítica a práticas clericais na Igreja Católica consideradas corruptas, como a simonia -comércio de relíquias sagradas ou de cargos eclesiásticos- e a venda de indulgências -absolvição dos pecados cometidos.
Em 1517, o monge agostiniano e teólogo alemão Martinho Lutero (1483-1546) tornou pública a sua insatisfação com a igreja, dando início ao processo de rompimento com a autoridade papal. Surgia então, na Alemanha, a Igreja Luterana, a primeira saída da Reforma. Nela, Martinho Lutero abolia a confissão obrigatória, o jejum e o celibato clerical.
Em Genebra, aparecia, por sua vez, o calvinismo, que, assim como o luteranismo, se expandiu por países do norte da Europa. Na Inglaterra, o calvinismo deu origem à doutrina puritana -cujas ideias influenciaram a república inglesa do século 17.
Calvinistas franceses tentaram se instalar no Brasil em 1555, quando invadiram o Rio de Janeiro. Chefiados por Nicolau Durand de Villegaignon, buscavam, além de atender objetivos econômicos ligados à exploração do pau-brasil, exercer livremente sua religião.
A doutrina calvinista alcançou também os EUA, com o desembarque dos primeiros colonos ingleses -puritanos que chegaram à costa nordeste do país em 1620 a bordo do navio Mayflower.


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