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RISCO NO DISCO
Voyeuse
LEDUSHA
Espiche-se, baby, estamos
em mar aberto, tão suave
ondula o domingo entre
cortinas. Assim, lânguido
como um dândi na minha
cama desfeita, deite o corpo
dono de faíscas súbitas: deleite. Não me olhe como se
ouvisse língua morta assombrando nosso ninho.
Só para (te ouvir) dizer
moída de prazer: fogo? busco um código imediato,
hiato em tons ardentes. Delícia faz vento entre os dentes. Falo da fala que me fascina, sina que desloca. Se
não me derramo, também
não me encolho. No canto
do ouvido escondo meu
olho.
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