São Paulo, domingo, 16 de setembro de 2007

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Trecho

Politeísmo

Todos os muçulmanos nestas terras submergem seus filhos na água da pia batismal. E essa água não se altera nem se estraga em absoluto. Alguns sábios muçulmanos tinham contado a verdade sobre isso: seus líderes colocavam naquela água algumas partículas que a preservam das alterações. E com isso [com o batismo] desviam muitas nações. [...]
A razão pela qual os muçulmanos praticam esse politeísmo é que, quando do batismo, recebem do patriarca um papel que diz que "fulano, filho de sicrano, foi batizado. E fulano, um dos dignitários, compareceu ao batizado".
E essa testemunha é como seu pai cuidadoso. Depois de um certo tempo, pergunta-se sobre esse papel e, se ele não for encontrado, e caso também não se encontre nenhum registro dele nos livros, aquele jovem é levado às autoridades imediatamente como um escravo, e ele não consegue se livrar dessa dificuldade durante toda sua vida.



Trecho de "Deleite do Estrangeiro em Tudo o Que É Espantoso e Maravilhoso".

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