São Paulo, domingo, 19 de maio de 2002

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ET + CETERA

A cultura da surdez
Ao contrário de um defeito sensorial, a surdez é vivida por seus portadores como um tipo de experiência social e simbólica específica. A conclusão é da antropóloga francesa Yves Delaporte, que, em entrevista ao jornal "Libération", comenta os resultados de sua recém-finalizada pesquisa, feita ao longo de dez anos, sobre o universo de 80 mil surdos da França. Delaporte diz que nada é melhor para a adaptação à "cultura surda" do que o "deficiente" auditivo nascer de pais também surdos.

Investimento pela paz
Nem só de ódio recíproco vivem os israelenses e seus vizinhos, o que é atestado pelo sucesso de uma editora de Tel Aviv especializada na tradução de expoentes da literatura árabe atual- entre eles, o sudanês Tayyib Saleh e o libanês palestino Elias Khourytem. Ao "Le Monde", a proprietária Yael Lehrer explica que a livraria, aberta em 2000, exprimia seu otimismo pelos acordos de Oslo (1993). Mesmo com o recente retrocesso da paz, ela diz que não vai desistir dos novos lançamentos em vista.

Uma história do racismo
Qual o significado histórico do racismo? Por que ele emerge no século 14 e atinge máximo desenvolvimento entre os "democráticos" séculos 18 e 20? Como o Holocausto fez avançar a causa dos direitos civis nos EUA? Tais são as questões levantadas por George Fredrickson -professor de história em Stanford- no livro "Racism - A Short History" (Princeton University Press). Fredrickson é um dos grandes especialistas hoje sobre as tensões raciais que marcam a sociedade dos EUA.



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