São Paulo, domingo, 22 de julho de 2007

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Biblioteca Básica

Ficções

PETER GREENAWAY
ESPECIAL PARA A FOLHA

Jorge Luis Borges [foto, 1899-1986] interessou-me desde que pude ler, por volta de 1963, "Ficções" [ed. Globo]. Eu estudava artes, tinha 21 anos. Gostei especialmente do fato de ele obter tanta profundidade em textos de três ou quatro páginas. Depois, pude ver referências a escritores como Kipling [1865-1936] e Chesterton [1874-1936].
Deleitou-me o conto "Funes, o Memorioso". Muitos de meus filmes tratam de memória. História é uma forma de memória coletiva. Para Borges, não há história, há historiadores, pois a história do mundo teria de ser a de todos os seres. Ele fala, ainda, do mapa do mundo no tamanho do mundo. Temos agora o DNA e o Google Earth para trazer de volta essas idéias.

PETER GREENAWAY é cineasta.


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