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São Paulo, domingo, 24 de agosto de 2003

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ET + cetera

Linguagem e poder na era Bush
Com o título "Como os republicanos sequestram a linguagem", a edição de setembro da "American Prospect" traz um dossiê sobre a relação entre comunicação e poder na era Bush. George Lakoff, professor de linguística em Berkeley, analisa como os republicanos controlam o debate político, e Deborah Tannen, de Georgetown, disseca sua retórica. Geoffrey Nunberg, do Centro de Estudos da Linguagem e Informação de Stanford, discute por que o rótulo "liberal" está em crise.

O direito de criticar Israel
Na nova edição do "London Review of Books", a professora de retórica em Berkeley Judith Butler parte de uma declaração dada pelo reitor de Harvard, Lawrence Summers -"opiniões profundamente anti-Israel estão encontrando respaldo em comunidades intelectuais progressistas"-, para defender o direito de criticar Israel. Para Butler, declarações como a de Summers igualam judeidade e sionismo e forçam uma cumplicidade tácita com o estado ilegítimo de violência.

Hitchens ataca Said
Em artigo bombástico publicado na "Atlantic Monthly" de setembro, o jornalista inglês Christopher Hitchens critica duramente o intelectual palestino Edward Said, que "não pode admitir que a presença ocidental no Oriente Médio é legítima". O autor de "O Julgamento de Kissinger" tem como alvo a "introdução" que Said escreveu para a nova edição de "Orientalismos" (Vintage). Para Hitchens, algumas passagens "são resgatadas da completa vulgaridade somente por sua incoerência".


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