São Paulo, domingo, 25 de novembro de 2007

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+ cronologia

21 de novembro de 1806
O francês Napoleão Bonaparte decreta o bloqueio continental contra o Reino Unido, mas Portugal não adere

7 e 9 de julho de 1807
Assinatura dos tratados de Tilsit, que a França celebrou com a Rússia e, depois, com a Prússia; Napoleão consegue a ampliação ao Bloqueio Continental

12 de agosto
Dom João 6º recebe em Mafra um ultimato francês; os portos lusitanos deveriam ser fechados ao Reino Unido; os cidadãos britânicos em Portugal deveriam ser presos e, suas propriedades, confiscadas

19 de agosto
Portugal concorda em fechar os portos aos britânicos, mas rejeita confiscar seus bens e expulsá-los. Cartas cuidadosamente supervisionadas pelo príncipe regente são enviadas a Londres, Madri e Paris

Setembro
Os embaixadores francês e espanhol voltam a insistir na atitude belicosa a ser tomada por Portugal contra a Inglaterra. Como recebem novas respostas evasivas, retiram-se do país poucos dias depois

11 de outubro
Junot, comandante das tropas francesas, recebe a ordem de invadir Portugal

22 de outubro
É assinado em Londres um acordo secreto entre Reino Unido e Portugal, que estabelece que aquele país poderia escoltar a família real portuguesa até o Brasil. Além disso, estabelece que os dois países iniciariam negociações para um tratado de assistência e comércio, que o Reino Unido poderia estabelecer bases na ilha da Madeira e que Portugal abriria um porto no Brasil para mercadorias britânicas

27 de outubro
É firmado o Tratado de Fontainebleau entre Espanha e França. Portugal seria dividido em três regiões e repartido entre os dois países

8 de novembro
Na tentativa de impedir a invasão francesa, Portugal decreta prisão de ingleses e seqüestro dos seus bens

11 de novembro
O jornal francês "Le Moniteur" traz a informação sobre o Tratado de Fontainebleau, indicando que a casa de Bragança seria destronada pelas tropas de Napoleão quando chegassem a Lisboa. Sai do porto de Plymouth em direção a Portugal uma esquadra comandada pelo contra-almirante Sidney Smith para fazer valer o acordo assinado em 22 de outubro

16 de novembro
A esquadra liderada por Sidney Smith chega a Lisboa com 7.000 homens


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