No céu de setembro, a Lua ainda é cheia em Áries. Enquanto isso, aqui na Terra, é acirrado o fanatismo de certos grupos humanos ao defender sua particular e estreita visão de mundo.
Se estreita não fosse a visão, o fanatismo seria completamente desnecessário. Para quem é fanático, tudo é justificado pela idéia que o inspira, pois monta sobre ela como se fosse um mandato divino, uma lei que deve ser imposta ao resto da humanidade.
Se todos fossem fanáticos, a humanidade viveria em constante estado de guerra. Ainda bem que há espíritos abertos, receptivos à verdade de que nenhum ser humano pode arrogar-se o direito de conhecer o universo como um todo, e que nenhuma religião possui o conhecimento dos deuses.
O fato de não haver religião que possa considerar-se superior às outras causa arrepios em muita gente, que reage a essa proposição com a raiva que somente o fanatismo pode infundir. Quem é fanático é cego, e quem é cego não pode perceber que é fanático.
Que os puros de coração despejem amor sobre seus semelhantes! E que isso equilibre as contas da humanidade para que a destruição se torne desnecessária!

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