São Paulo, domingo, 27 de outubro de 2002

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ET + CETERA

O blues industrial de David Lynch
O diretor de "Cidade dos Sonhos" lançou recentemente, em parceria com o compositor John Neff, o disco "Blue Bob", com um conceito musical baseado na pancadaria de maquinários industriais e na crueza amplificada do rock and roll. A música é "urbana e ocidental, nasceu na Califórnia e se situa entre o heavy metal, o blues e a música dos anos 50. Mas evoca também as usinas, a fumaça, o fogo e a eletricidade", explicou Lynch em entrevista ao jornal francês "Libération".

Pinter e a ruína das sensibilidades
Em conversa no Barbican Center, em Londres, que apresentou recentemente uma retrospectiva de sua filmografia, o dramaturgo e roteirista britânico Harold Pinter afirmou que o cinema hoje em dia se tornou histérico e serve aos piores instintos das pessoas. "Uma das mais aterradoras experiências da minha vida é ir ao cinema e ver os trailers. Eles revelam profundamente a sociedade em que vivemos. São violentos, rudes e vulgares; levam nossas sensibilidades à ruína", disse.

Economia movida a hidrogênio
O esgotamento das reservas mundiais de petróleo e sua concentração no "instável" Oriente Médio indicam o lado perverso desse símbolo da era industrial, de guerras e da predação da natureza. A tese é do economista americano Jeremy Rifkin (de "O Fim dos Empregos"). Em seu novo livro, "The Hydrogen Economy" (J.P. Tarcher, EUA), ele diz que o hidrogênio será estocado num "banco de células", como uma alternativa farta, democrática e "ecológica" de combustível no novo milênio.



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