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Outro Lado

Empresas negam irregularidade em obras

Segundo construtoras, laudo do Corpo de Bombeiros e outros documentos oficiais justificam o Habite-se

DE SÃO PAULO

As cinco construtoras envolvidas nos casos apurados pela Folha negam irregularidades na expedição do Habite-se e dizem que as obras já estavam no fim quando o documento foi emitido.

Sobre o prédio do Tatuapé onde o morador fotografou os problemas, a Lucio Engenharia afirma que há em fase final de acabamento apenas pinturas e retoques.

A empresa também diz que os documentos exigidos para emissão do Habite-se (como auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, alvará de instalação e funcionamento dos elevadores, certificados de quitação de impostos municipais), além das ligações definitivas de água e esgoto, estavam em ordem.

A Lucio Engenharia afirma ainda que o contrato prevê a correção das parcelas por IGP-M após a emissão do Habite-se e que a cobrança é "perfeitamente legal".

Já a Gafisa nega que o imóvel de Volta Redonda

-onde o morador verificou falta de água e de luz em unidades e problemas de acesso ao interior da obra- estivesse com a infraestrutura deficiente no momento da expedição do Habite-se.

Afirmou também que mantém o reajuste das parcelas pelo INCC e que a migração para IGP-M só ocorrerá após a assembleia de condomínio, marcada para dezembro.

A Irish Empreendimentos, responsável pelos três prédios denunciados em Santo André, informa que não concorda com a anulação do Habite-se e afirma que os imóveis estão concluídos. A previsão é entregar os prédios até o fim do novembro.

A Trisul, que recebeu o Habite-se para os quatro prédios, também em Santo André, quando apenas dois estavam em condições de moradia, afirma que o erro foi da redação da prefeitura, que grafou "Habite-se Total" em vez de "Habite-se Parcial". Em outubro, o problema foi corrigido, relata a empresa.

Em Guarulhos, para o edifício sem energia elétrica, a MVG declarou que a responsabilidade pela ligação provisória atual é da concessionária, a EDP Bandeirante.

A construtora afirma que a instalação do transformador provisório onerou a MVG em mais de R$ 18 mil, já que a empresa teve de estender os cabos internos até o poste em questão, fora do condomínio.

A EDP Bandeirante não comentou as acusações da MVG e ressaltou regularidade nas ligações. (CAMILA FUSCO)

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