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Outro lado

Cesp fala em veto ambiental, mas Ibama nega

SÃO PAULO

A Cesp disse que o Ibama impediu a operação da usina Porto Primavera no limite da capacidade construída.

"No decorrer do processo de obtenção da licença de operação, o Ibama autorizou, em 2000, operar o reservatório limitado na cota 257 metros", diz a estatal por meio de nota. A mesma resposta foi encaminhada ao TCU.

O Ibama negou que tenha vetado a operação da usina na cota 259 metros e disse que a Cesp não a pediu.

"O Ibama não se manifestou quanto à viabilidade ambiental do enchimento do reservatório até a cota 259 metros. Portanto, não houve aprovação tampouco reprovação sob o ponto de vista ambiental", afirma a agência.

A Cesp não quer operar Porto Primavera no limite. A empresa diz que não vai ter receita adicional se instalar as quatro turbinas que faltam. A usina tem hoje 14 turbinas em operação e partes de outras quatro encostadas num canto da hidrelétrica.

Para Nivalde de Castro, coordenador-geral do Gesel/UFRJ (grupo de estudos do setor elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro), a energia adicional da usina ajudaria o setor elétrico.

"Seria bom para a Cesp porque elevaria o faturamento e principalmente para o país, que precisa de potência instalada para atendimento do horário de pico", diz.

Mesmo assim, a Cesp conseguiu renovar a concessão até 2028. O TCU quer saber porque a Aneel e o Ministério de Minas e Energia concederam a renovação sem considerar que o projeto não é explorado em sua totalidade.

A Folha tentou falar sobre o assunto com o governo paulista, a Aneel e o MME, mas não obteve resposta. (AB)


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